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O centroavante Lucas não acredita na apatia do time:  “Tem que trabalhar e não crucificar ninguém” | Rodrigo Czekalski
O centroavante Lucas não acredita na apatia do time: “Tem que trabalhar e não crucificar ninguém”| Foto: Rodrigo Czekalski

Operário 1x0 Atlético

O jogo: No primeiro tempo o Operário foi melhor e marcou com Hevandro, em uma bola desviada que enganou o goleiro João Carlos. Na etapa final o Atlético tentou pressionar, mas viu a segunda derrota no Estadual concretizar-se com a expulsão de Manoel.

Operário: Ivan; Lisa, Vinícius, João Paulo e Gílson; Lucas Michell (Edson Grilo), Cambará (Serginho Catarinense), Serginho Paulista e Rilber; Mateus Paraná e Hevandro (Arílson). Técnico: Amilton Oliveira.

Atlético: João Carlos; Marcos Pimentel, Manoel, Rafael Santos e Paulinho; Alê, Deivid (Ivan González), Paulo Baier e Branquinho (Henan); Guerrón (Gabriel) e Lucas. Técnico: Sérgio Soares.

Estádio: Germano Kruger. Árbitro: Leandro Júnior Hermes. Gol: Hevandro (O), aos 16/1º; Amarelos: Mateus Paraná, Cambará, Lucas Michell, Rilber e Gílson (O); Marcos Pimentel e Paulinho (A). Veremlho: Manoel (A), aos 31/2º, e Ivan González (A), aos 50/2º. Público: 5.063 pagantes (5.764 total). Renda: R$ 86.990,00.

A sina atleticana continua. Em quatro jogos no Estadual, pela quarta vez o Furacão viu o adversário marcar um gol primeiro. Porém, se nas duas ro­­dadas anteriores o Rubro-Ne­­gro conseguiu virar no se­­gundo tempo, desta vez a ex­­pulsão do zagueiro Manoel im­­pediu a reação. Com a se­­gunda derrota no Para­­naense, o Atlético complica-se na busca do título do primeiro turno, já que o rival Coritiba pode abrir quatro pontos de vantagem se vencer hoje o Cascavel.

Com Madson vetado por causa de uma amigdalite, o técnico Sérgio Soares optou pela escalação de dois volantes, Alê e Deivid. Na etapa inicial não fez a menor diferença, com o Operário jogando melhor e marcando com Hevandro, em uma bola que desviou em Manoel.

O Atlético teve um gol anulado de Guerrón, em impedimento. No intervalo restou aos rubro-negros reclamar da arbitragem e ao técnico tentar novamente mudar a partida. "Precisa 50 faltas para ele dar um cartão. Aí fica difícil", resmungou Branquinho, que seria substituído logo aos 16 da etapa final. "Tem que botar a bola no chão", pediu Sérgio Soares.

Os jogadores atleticanos tentaram obedecer ao comandante e pressionar, mas sem sucesso. Paulo Baier teve a me­­lhor oportunidade, exigindo uma bela defesa do goleiro Ivan. A expulsão de Manoel, e mais tarde de Ivan González , porém, definiu a derrota ru­­bro-negra, que teve até "olé" da torcida do Operário.

No final, as desculpas dignas de quem perdeu. O volante Alê preferiu botar a culpa no gramado, que estava encharcado por causa da chuva que caiu em Ponta Grossa. "O campo não tinha condições de jogo", reclamou. Já o atacante Lucas, mais experiente, mostrou-se resignado. "Tem que trabalhar e não crucificar ninguém", disse o camisa 9, consciente de que novamente erros individuais comprometeram o desempenho de toda a equipe.

Ontem, no início da noite, o Palmeiras anunciou a contratação do ex-atleticano Chico. O volante assinou um contrato de dois anos.

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