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Sincero como sempre, o técnico Ney Franco pediu para "passar uma borracha" nas declarações de que "Judas e Pinóquios do futebol" estavam querendo minar seu trabalho. As fortes palavras levantaram suspeitas sobre radialistas, jornalistas e membros da diretoria. Mas a generalização tinha alvo direto – do qual ele não quis decorrer novamente. "Eu acho que isso está superado. Foi um desabafo, prefiro não tocar nesse assunto e que vocês façam uma avaliação do que foi citado", disse, sem citar nomes.

Ao citar Judas, Franco poderia atingir alguém do próprio clube. Algo que ele fez questão de negar: "Eu te digo o seguinte: em relação à diretoria do clube estou muito bem posicionado, bem seguro do envolvimento e do suporte nos momentos dificeis", afirmou. Franco estaria magoado com um radialista em específico, que, para ele, estaria prejudicando seu trabalho. "O im­­por­­tante é que estamos na vice-liderança. Se me for permitida essa liberdade de não falar mais nisso, eu prefiro."

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