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Nem bem a temporada 2012 acabou, Neymar já mira conquistas para o ano que vem, tanto pelo Santos quanto pela seleção brasileira. Com a Copa das Confederações pela frente, sendo disputada no Brasil, o jogador não escondeu a ansiedade e disse que já pensa na competição de junho.

"Se falar que não estou pensando na Copa das Confederações, é mentira. Tive duas oportunidades de disputar competições pela seleção, uma na Olimpíada e outra na Copa América, e hoje me sinto ainda mais preparado. Estou bastante ansioso e espero fazer um bom trabalho para que o título aconteça", declarou, em entrevista à TV Bandeirantes.

Nos dois torneios a que se refere, o Brasil foi eliminado nas quartas de final da Copa América de 2011, nos pênaltis, pelo Paraguai, e perdeu a final dos Jogos Olímpicos de Londres para o México em 2012.

Se a Copa das Confederações já está na cabeça do jogador, com a Copa do Mundo de 2014 não é diferente. Neymar deixa claro o desejo de disputar o Mundial, e, perguntado sobre qual presente daria à torcida brasileira, não titubeou: "Hoje eu não posso prometer nada, mas em 2014 espero que seja a Copa do Mundo".

A cada ano que passa, o atacante vê as especulações sobre uma transferência para a Europa crescerem, mesmo com sua garantia de que permanecerá no país até a Copa do Mundo. O jogador, aliás, afirmou que não se vê com outra camisa na atualidade que não seja a santista.

"Estou feliz no Santos, com minha família, filho, amigos, então não é o momento de sair. Vai chegar o momento, porque é um sonho que tenho desde criança de ir para a Europa, mas ainda não chegou a hora e não tenho preferência por clube ou país. Hoje não me vejo jogando por outra equipe", comentou.

Neymar não esquece daquele que considera o pior momento de sua carreira, quando em 2010, diante do Atlético-GO, discutiu com o técnico Dorival Júnior e acabou afastado. Posteriormente, o treinador seria demitido por se recusar a reintegrar o jogador a mando da diretoria do Peixe. Na época, o técnico do adversário, René Simões, chegou a dizer: "Estão criando um monstro".

"Cheguei em casa super chateado, minha mãe chorando, falando que não era o filho dela que estava em campo. Recebi até ligação anônima me xingando, falando um monte de coisa, foi uma das piores coisas da minha vida", lembrou. "Falaram coisas que eu sei que eu não sou, o próprio René Simões acabou me deixando mais triste e isso abalou a família inteira. Foi a pior semana da minha vida, foi horrível".

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