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Após aproveitar cruzamento na medida de Elano, Nilmar marca o gol da vitória da seleção contra os ingleses e ganha ainda mais espaço na lista final de Dunga | Karim Jaafar/ AFP
Após aproveitar cruzamento na medida de Elano, Nilmar marca o gol da vitória da seleção contra os ingleses e ganha ainda mais espaço na lista final de Dunga| Foto: Karim Jaafar/ AFP

Em Doha (Catar)

Brasil

Júlio César; Maicon, Lúcio, Thiago Silva e Michel Bastos; Gilberto Silva, Felipe Mello, Elano (Daniel Alves) e Kaká; Nilmar (Carlos Eduardo) e Luís Fabiano (Hulk).

Técnico: Dunga.

Inglaterra

Benjemin Foster; Wesley Brown, Upson, Lescott e Wayne Bridge; Jenas, Milner, Wright-Phillips (Peter Crouch) e Gareth Barry (Huddlestone); Wayne Rooney e Bent (Defoe).

Técnico: Fabio Capello.

Gol: Nilmar, a um minuto do primeiro tempo. Cartão amarelo: Foster. Árbitro: Abdul­­rahman Abdou (Catar). Renda e público: Não disponíveis. Estádio: Khalifa Stadium.

Doha - Brasil e Inglaterra é clássico mun­­dial. Sempre que jogam, cria-se a expectativa que de que irão protagonizar excelente espetáculo de futebol. Ontem, em Doha, as duas seleções mostraram que grandes confrontos, às vezes, podem ser sem graça, sonolentos, desprovidos de emoções. No fi­­nal, porém, o Brasil, se não foi bri­­lhante, saiu de campo com motivos para comemorar, pois bateu o tradicional rival por 1 a 0, com um gol do paranaense Nilmar.

De prático, o amistoso valeu para a CBF amealhar mais um bom punhado de dólares, assim com a Federação Inglesa de Fu­­tebol, e para o Catar mostrar que pode mesmo ter pretensões de or­­ganizar a Copa do Mundo de 2022. Também foi importante para três jogadores brasileiros co­­locarem os nomes na lista de candidatos a uma vaga na equipe que Dunga levará à Copa da África.

Michel Bastos, jogador do Lyon e com rápida passagem pe­­lo Atlético, tornou-se o décimo lateral-esquerdo testado por Dunga na seleção. E ganhou alguns pontinhos na busca por um lugar na posição que mais dúvida causa ao treinador. Michel não jogou grande futebol – no fundo, nem oportunidade para isso os tímidos ingleses lhe deram. Mas marcou direitinho, apoiou quando foi possível e, sobretudo, mostrou personalidade.

Thiago Silva voltou a jogar pela seleção graças às contusões de Juan, Luisão e Naldo e seu conhecido senso de colocação e a categoria corriqueira. Certamen­­te sua cotação subiu.

O grande destaque, porém, foi Nilmar – autor do gol da vitória, com uma cabeçada estilosa a um minuto da etapa final. Outra grande atuação, que o deixa mais perto da lista final de convocados e também do time titular. E joga Robinho (machucado) cada vez mais para o banco de reservas.

"Estou procurando aproveitar as oportunidades que o Dun­­ga tem me dado. É preciso aproveitar o máximo possível, pois está bastante concorrido, e ano que vem quero uma vaga na Co­­pa", afirmou o atacante de 25 anos natural de Bandeirantes. Ele ainda sofreu um pênalti – mas Luís Fabiano desperdiçou a cobrança.

As duas seleções entraram em campo desfalcadas. Mas os problemas da Inglaterra eram maiores, diante das ausências de Terry, Ferdinand, Gerrard, Lampard e Beckham, entre outros. Enquan­­to isso, o Brasil não pôde contar com dois jogadores considerados titulares: o zagueiro Juan, além do atacante Robinho.

Dunga ainda fez algumas substituições, dando chance aos novatos Carlos Eduardo e Hulk. Agora, os brasileiros partem para Muscat, a capital de Omã, onde farão o último amistoso do ano, na terça-feira, contra a seleção local.

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