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Buenos Aires – Motorista de ônibus de torcida é sem dúvida uma das profissões mais perigosas do mundo. Duvida? Que tal acordar dentro de um bagageiro em chamas devido ao lançamento de um coquetel molotov? Essa foi uma das experiências vividas por Osmar "Barney" Lubaski na última viagem atleticana, para Goiânia, no jogo contra o Goiás, pelo Campeonato Brasileiro.

"Eu estava descansando quando senti o calorão. Por sorte, havia uns bombeiros por perto que nos ajudaram", disse o piloto, parecido com o amigo de Fred Flinstone dos desenhos animados, há 26 anos trabalhando como motorista.

As enrascadas são muitas, mas mesmo assim a profissão de risco vale a pena. "É preciso ter um jogo de cintura bem maior do que se fosse numa linha de turismo convencional. Mas a rapaziada colabora e a gente se diverte também", comentou o titular da boléia no momento, enquanto Sardinha descansava no bagageiro para assumir seu turno na seqüência.

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