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Marcelinho Paraíba foi peça-chave na vitória coxa-branca sobre o Avaí | Hedeson Alves / Gazeta do Povo
Marcelinho Paraíba foi peça-chave na vitória coxa-branca sobre o Avaí| Foto: Hedeson Alves / Gazeta do Povo

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  • Pelo início de partida, o confronto contra o Avaí parecia complicado
  • Quando está difícil para o Coxa, deixa que ele resolve: Marcelinho Paraíba
  • Ainda readquirindo ritmo de jogo, Ariel Nahuelpan correu muito, porém não conseguiu deixar a sua marca
  • Outro destaque alviverde na jornada foi o atacante Thiago Gentil

Último treinador a parar o Avaí no Campeonato Brasileiro, Ney Franco voltou a mostrar eficiência 11 rodadas depois e acertou o Coritiba para vencer os catarinenses por 2 a 0, na noite deste sábado, no Couto Pereira. Mais do que quebrar a série de 11 jogos de invencibilidade do adversário, o Coxa somou três pontos importantes para se afastar da zona de rebaixamento. A comemoração foi além com as declarações de Marcelinho Paraíba.

"Tudo indica que vou ficar, as negociação não evoluíram. Pelas propostas que chegaram, eu não saio, quero ficar", cravou o camisa 9, peça fundamental e de desequilíbrio a favor do Alviverde no Alto da Glória. Com o fechamento da janela europeia na próxima segunda-feira e sem novas investidas do Catar e da Coreia do Sul, o meia-atacante ficará no Verdão até pelo menos dezembro. O investimento coritibano nele foi justificado no gol de abertura do placar.

No segundo gol, a um minuto da etapa final, Paraíba também teve a sua contribuição. Ele deixou uma cobrança de falta para o lateral-direito Rodrigo Heffner, que levantou a bola na cabeça de Pereira, que anotou o segundo tento coxa-branca. O Avaí assustou pouco no início da partida, e com dois chutes fortes e de fora da área do volante Ferdinando. Coube ao goleiro Edson Bastos parar ambos os arremates e também brilhar.

Com a vitória, o Coritiba subiu para a 15ª colocação, com 25 pontos. Na próxima rodada, o time viaja até o Serra Dourada para encarar o Goiás, no domingo que vem, às 16h. Já o Avaí segue provisoriamente em quinto, com 34 pontos, e tentará a reabilitação diante do Internacional, também no próximo domingo, às 18h30, na Ressacada.

Sempre ele, Marcelinho Paraíba, desequilibra para o Coxa

Empurrado pela sua massa torcedora, o Coritiba partiu para cima do Avaí desde o primeiro minuto de bola rolando no Alto da Glória. O Avaí já esperava esta atitude longe da Ressacada e controlou bem as investidas alviverdes. A ansiedade local acabava abrindo espaço para contra-ataques, e em um deles, logo aos oito minutos, Luis Ricardo quase marcou. Aos 14, novamente nas costas do lateral-esquerdo Guaru, Muriqui voltou a assustar.

Na lateral do gramado, o técnico Ney Franco pediu para os volantes e os zagueiros apertarem a marcação e diminuir os espaços dos catarinenses, mas ainda assim a dificuldade no setor ofensivo continuava. Assim, só restava ao Coxa apostar naquele que sempre faz a diferença. Marcelinho Paraíba chamou a responsabilidade para si e por pouco não abriu o placar em um arremate de longe. Três minutos depois, aos 20, o jogador mostrou o quão indispensável é.

Em um passe bem feito por Thiago Gentil, Marcelinho Paraíba limpou a marcação e bateu com inteligência, no canto esquerdo de Eduardo Martini. O arremate no contrapé do goleiro mexeu no placar e também na postura do Verdão. Os donos da casa cresceram no jogo, criaram pelo menos mais duas chances do segundo tento, mas pecaram nos arremates finais. Na defesa, a equipe de Ney Franco passou a anular a produção avaiana.

Já no final do primeiro tempo, o Avaí poderia ter chegado ao empate em um lance de bola parada. Ferdinando encheu o pé em cobrança de falta, mas o goleiro Edson Bastos apareceu de forma providencial com uma ótima defesa, mantendo a vitória coxa-branca. Os gritos de "Fica Marcelinho" que ecoaram das arquibancadas nos 45 minutos iniciais fizeram efeito, tanto que, na saída para o intervalo, o camisa 9 confidenciou: "Fico no Coritiba."

Pereira joga a ducha de água fria na reação catarinense

Sem modificações, o Avaí retornou para o segundo tempo disposto a reagir e mostrar o futebol que deixou a equipe invicta nas 11 rodadas anteriores. Já o Coxa voltou com o zagueiro Demerson no lugar de Guaru. Segundo Ney Franco, a mexida seria para dar mais consistência defensiva no lado esquerdo. A alteração funcionou, mas contou com uma "ajudinha" de outro defensor.

Com um minuto de partida, Rodrigo Heffner levantou bola na área e Pereira foi mais rápido que Eduardo Martini para cabecear e fazer o segundo do Coritiba. Com uma boa vantagem, o Alviverde passou a administrar a posse de bola, enquanto os catarinenses, ressentidos do gol no começo da etapa complementar, tentavam reagir, mas paravam na marcação coritibana e nos excessivos erros de passes.

Com o desespero visitante, o Verdão procurou apenas jogar no contra-ataque, e quando a bola passava por Marcelinho Paraíba ou Thiago Gentil, era perigo certo. O próprio Paraíba, mesmo não fazendo um golaço, após driblar metade da defesa adversária, acabou muito aplaudido. O camisa 9 também mostrou solidariedade e "deu" um gol para Ariel Nahuelpan, porém o argentino, na cara do gol, desperdiçou a cordialidade mandando na trave.

O técnico Silas, como último recurso, ainda utilizou as suas alterações para colocar jogadores com caracteristicas ofensivas, mas quando algum lance mais agudo ameaçou, lá estava Edson Bastos pronto para defender e manter o zero no placar para o Coxa.

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