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O goleiro Neto se virou no primeiro tempo para evitar o pior, como no lance com o artilheiro Diego Tardelli. Na segunda etapa, porém, não conseguiu segurar a pressão | Jorge Gontijo/ Estado de Minas
O goleiro Neto se virou no primeiro tempo para evitar o pior, como no lance com o artilheiro Diego Tardelli. Na segunda etapa, porém, não conseguiu segurar a pressão| Foto: Jorge Gontijo/ Estado de Minas
  • Ficha Técnica

A pior partida do Atlético na gestão Leandro Niehues estendeu para sete jogos a série sem vitórias – três no Campeonato Brasileiro – e derrubou o Atlético para a zona de rebaixamento. O Rubro-Negro perdeu ontem por 3 a 1 para o Atlético-MG e voltou a conviver com o tormento que o acompanha desde as últimas edições do torneio.

"Dos (16) jogos que dirigi, esse foi o pior na minha opinião. Faltou um pouco de tudo", assumiu o treinador. Faltaram arremates, mais criatividade no meio, a recuperação física e técnica de Alex Mineiro e os reforços prometidos.

A urgência por novas contratações ficou mais evidente pelo fato de o time ter contado pela primeira vez no Nacional com a sua força máxima – meia exceção feita a Bruno Mineiro, que entrou só na segunda etapa pela falta de condições físicas ideais. Branquinho, o primeiro a chegar para a competição, estreou relativamente bem. Mas não impediu outro tropeço.

E o prognóstico é preocupante. O diretor de futebol Ocimar Bolicenho mostrou-se desanimado ontem com o avanço de algumas negociações. "Quando começa a demorar muito, a tendência é não se concretizar", ad­­mitiu o dirigente, referindo-se ao ata­­cante Washington, do São Paulo. As conversas já se arrastam há dias também com outros pretendidos, como Madson e Maikon Leite, do Santos.

A lentidão para o time se acertar e a nova derrota comprometeram ainda o planejamento de uma boa arrancada antes do intervalo para a Copa do Mundo. Agora restam quatro jogos, sob intensa cobrança pela recuperação.

"Não tem essa história de que é cedo. Temos de começar a ganhar já para trazer tranquilidade. Sem isso as coisas acabam não acontecendo", reconheceu Bruno Minei­­ro, autor do gol atleticano no fim da partida.

"Temos de ter personalidade fora de casa também. Dois gols nos desestabilizaram e isso não pode acontecer. Que sirva de lição para a próxima partida", comentou Chico, sobre os lances de Muriqui e Tar­­delli, em apenas dois minutos. Ricardinho ainda ampliou para o Galo antes de o Rubro-Ne­­gro diminuir. Na quinta-feira o Furacão recebe o Atlético-GO atrás da primeira vitória, e de alívio, no Bra­­sileirão.

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