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Se naturalmente a Copa do Mundo Coréia–Japão em 2002 já alavancaria o futebol sul-coreano, o inesperado quarto lugar no Mundial fez o esporte virar uma paixão. "Cresceu tanto que hoje superou até o beisebol, que era o grande esporte no país", avalia o presidente Hyun-Sik Kim, do Pohang Steelers.

Ele conta que os jogadores foram valorizados, passaram a ter salários altos, o interesse e o investimento cresceram. O retorno, entretanto, deixa a desejar.

Segundo Kim, não há procura da mídia como ocorre no Brasil. Ele usa o próprio Atlético para demonstar a disparidade. "O Petraglia nos contou que 40% do orçamento do clube vem da tevê. Nosso orçamento para 2006 será de R$ 18 milhões: 75% vêm do patrocinador e o restante da publicidade nos estádios", explicou.

O orçamento limita a contratação de atletas estrangeiros. Os principais reforços são de países de terceiro escalão no futebol mundial, como Croácia, Romênia e Macedônia. Quem vai do Brasil – principal exportador, com 20 atletas nos 13 clubes da liga coreana – está longe de ser craque.

"Nosso binômio é preço e qualidade. Meu sonho de consumo poderia até ser o Robinho. Mas por US$ 50 milhões eu não contrataria, porque não poderia pagar. Mas não é apenas um problema nosso. Nem o Brasil pode pagar por um craque como ele", afirmou. (ALM)

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