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Jadson até chegou a deixar o atacante Hulk na cara do gol mas, no fim, a estreia do paranaense pela seleção foi amarga | Patrick Kovarik / AFP
Jadson até chegou a deixar o atacante Hulk na cara do gol mas, no fim, a estreia do paranaense pela seleção foi amarga| Foto: Patrick Kovarik / AFP

Paris

França 1 x 0 Brasil

França

Lloris; Sagna, Rami, Mexès e Abidal; Alou Diarra, M’vila (Diaby), Malouda e Gourcuff (Cabaye); Menez (Rémy) e Benzema (Gameiro).

Técnico: Laurent Blanc

Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e André Santos; Lucas, Elias (André), Renato Augusto (Jadson) e Hernanes; Alexandre Pato (Hulk) e Robinho (Sandro).

Técnico: Mano Menezes

Estádio: Stade de France. Árbitro: Wolfgang Stark (Alemanha).Gol: Benzema, aos 8/2º. Amarelos: Menez (F); Robinho (B). Vermelho: Hernanes (B), 38/1º

Jadson

O londrinense Jadson, revelado pelo PSTC e lançado pelo Atlético, fez ontem a estreia na seleção bra­­sileira. O meia do Shakhtar Donetsk (Ucrânia) entrou aos 13 minutos do segundo tempo, no lugar do meia Renato Augusto. O Brasil já perdia por 1 a 0 – com gol de Benzema – e tinha um jogador a menos, já que o meia Hernanes tinha sido expulso ainda no primeiro tempo. O principal lance do jogador foi um passe para Hulk, que deixou o atacante na cara do gol, aos 44 minutos da etapa final. O centroavante, no entanto, desperdiçou.

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Paris - A derrota para a França por 1 a 0, gol de Benzema, ontem, no Stade de France, a segunda seguida para seleções de alto calibre, não muda o planejamento de Mano Menezes para o restante da preparação visando a Copa do Mundo de 2014. De acordo com o treinador brasileiro, não serão estes tropeços que lhe farão trocar a política de testar jovens jogadores pela convocação de medalhões.

"Não vou mudar a estratégia de chamar revelações. Sabemos que nos primeiros momentos corremos riscos. Seria mais fácil recorrer a Kaká ou Ronaldinho [Gaúcho], mas não trabalhamos para agora, mas para o futuro, e não tenho tanta certeza do futuro destes jogadores para 2014", assegurou o treinador, que vinha de uma derrota por 1 a 0 para a Ar­­gentina, em novembro de 2010. Kaká chegará ao Mundial com 32 anos e Ronaldinho já terá feito 34 anos.

Para Mano Menezes, derrotas como a de ontem, potencializada pela dificuldade de atuar com um jogador a menos, ajudam a amadurecer o time. "Não podemos, na primeira dificuldade, abandonar o que não está bem. Os jogadores têm que passar por este processo, por situações difíceis".

O treinador mostrou-se incomodado com a derrota, mas usou, indiretamente, o fracasso da "era Dunga" como argumento para se defender das críticas. "Derrota é ruim sempre. Estamos acostumados com a seleção sem perder. Mas estatística boa nós já tivemos e não conseguimos chegar onde queríamos", comentou, observando que o revés serve de lição: "Não vamos chegar a lugar nenhum com derrotas, mas te­mos que entender como elas aconteceram".

Diferentemente do goleiro Júlio César e do zagueiro David Luiz, Mano considerou a expulsão de Hernanes "justa". Para o treinador, a entrada foi "desproporcional" em se tratando de um jogo amistoso. O meio-campista da Lazio garantiu que não teve in­­tenção de acertar Benzema. No Twitter, o lance é comparado com o chute que deu a Anderson Silva, radicado em Curitiba, a vitória sobre Vitor Belfort no UFC 126, no sábado passado.

O jogo

A seleção brasileira perdeu para a França por 1 a 0. Em um lance duro, Hernanes levantou muita a perna e acertou um chute no peito de Benzema, aos 38 do primeiro tempo, quando o jogo ainda estava 0 a 0. Mano viu a sua equipe começar bem o jogo. Mas, no segundo tempo, a França começou muito melhor e não demorou para abrir o placar. Depois de boa jogada pela ponta direita, a bola foi cruzada, e Benzema balançou as redes.

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