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Contrariando a sugestão dos seus assessores, a presidente Dilma Roussef confirmou que estará na final da Copa das Confederações, dia 30, no Maracanã. No Palácio do Planalto há o temor de uma nova vaia, como aconteceu no jogo de abertura, em Brasília. Em 2007, Lula foi vaiado na abertura do Pan, no Maracanã, e evitou voltar no encerramento.

Sem emoção

Escolhido para ser o locutor oficial do Maracanã, o DJ Rapha Lima, 29 anos, foi orientado pela Fifa a manter o tom sóbrio. Ele será responsável pelos avisos no estádio e anúncio das escalações das seleções. "Não posso transparecer emoção. Nem se o Brasil chegar à final", avisou.

Risco mínimo

Encarregado de fazer as chamadas de filmes do canal a cabo Telecine Fun, Rapha ganhou a função por causa do domínio do inglês e contou ter estudado bastante a pronúncia dos nomes dos jogadores. "Os nigerianos têm os nomes mais complicados", comentou. Pelo calendário da disputa, porém, ele só precisará testar a dicção se os africanos chegarem à final.

Pechincha

Prática tão combatida pela Fifa, os cambistas não ficam de fora da Copa das Confederações. Ontem os ingressos mais baratos estavam sendo oferecidos a R$ 300 no entorno do estádio, que não tinha muito policiamento ostensivo. Mas, com uma boa conversa, um torcedor contou ter comprado uma entrada por R$ 90. Em menos de 20 minutos, um vendedor não autorizado vendeu seis tíquetes.

Fome

Se a entrada dos torcedores no Maracanã não foi tão sofrida quanto os fãs enfrentaram na abertura do evento, em Brasília, a dificuldade para conseguir um lanche foi a mesma. Muita demora fez com que o público ficasse na fila enquanto o segundo tempo do bom jogo entre México e Itália corria solto.

Cadê a chave?

Dezenas de torcedores tiveram de esperar por duas horas pela abertura de um dos portões da Arena Pernambuco. Motivo: ninguém sabia onde estava a chave da entrada. Como os ingressos daquele setor só poderiam ser lidos pelas catracas instaladas ali, foi necessário usar um alicate para arrebentar o cadeado e permitir a entrada dos fãs.

Sara dá sorte

Sara Carbonero, noiva do goleiro Iker Casillas, foi uma das atrações na sala de imprensa. Jornalista do canal espanhol Mediaset, ela atraiu a atenção dos colegas do mundo inteiro e, de quebra, pôde ver o companheiro voltar a ser titular após quatro meses e meio.

Tabela politizada

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) usou a tabela da Copa das Confederações para protestar. No verso do panfleto com a programação de jogos que distribuiu na entrada da Arena Pernambuco, a associação fez duras críticas à gestão da educação no estado. Em destaque estava a frase "Governo de Pernambuco. Bola murcha em educação". Ao lado, números que atestariam a má qualidade do serviço.

Sem política, por favor

Na coletiva de imprensa da Espanha, um repórter do Recife perguntou para o técnico Vicente Del Bosque sua opinião sobre as manifestações contra a Fifa. No intervalo para a chegada do outro treinador, o uruguaio Óscar Tabárez, o chefe de imprensa da Fifa na Arena Pernambuco, Leslie Dickens, não titubeou. Foi aos microfones pedir para os jornalistas falarem apenas de futebol: nada de política.

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