Novamente inoperante no ataque, Paraná perde outra

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O Paraná vai ficando a cada jogo mais longe da briga pelo acesso à Série A. Após perder para o Bahia, na terça-feira, o Tricolor voltou a ser derrotado ontem à tarde. Desta vez, o al­­goz foi o América-MG, que venceu por 1 a 0, em Sete Lagoas.

Péssimo retrospecto para quem desejava trazer, pelo menos, quatro pontos da mini-excursão. Com a bagagem vazia depois das duas partidas longe da Vila Capanema, o Paraná está agora distante 8 pontos da zona de classificação à Primeira Divisão.

O que não mudou foi a posição na tabela. Com os resultados da 14.ª rodada, o Tricolor se manteve na 10.ª colocação, com 19 pontos. E pensar que, na parada para a Copa do Mundo, no início de julho, essa mesma equipe era a líder absoluta da competição.

Porém, de lá para cá, foram sete jogos, com cinco derrotas, um empate e somente uma vitória. "Não há palavras, não tem explicação. Estamos ficando longe, distanciando... Temos de trabalhar, nós queremos chegar no G4, mas está muito difícil", declarou o lateral-esquerdo Gílson.

Ontem, o mesmo problema das partidas anteriores se repetiu. Embora o técnico Marcelo Oliveira tenha mexido no ataque para o confronto – promovendo as entradas de Somália e Willian – as alterações não surtiram efeito, e o Tricolor repetiu a fragilidade ofensiva. Durante os mais de 90 minutos, praticamente não criou chances de gol.

Desta maneira, acabou superado em um jogo muito ruim, disputado em ritmo lento, por um adversário que nada mostrou para alcançar os três pontos. O Coelho soube apenas aproveitar um cruzamento na área, aos 29 minutos da etapa inicial, com Fábio Júnior de cabeça.

"O América praticamente não chegou ao gol. Teve um lance só no primeiro tempo e depois explorou os contra-ataques. Pecamos pelos nossos erros, desatenção. Temos que agora tentar uma vitória para não ficarmos fora da briga", disse o goleiro Juninho.

Já na terça-feira o Paraná volta a campo. No Durival Britto, receberá o América-RN, uma das piores equipes do campeonato, afundada na zona de re­­bai­­xamento.