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Sakhir, Bahrein - São opiniões de peso: "Ficou impossível ultrapassar. A não ser que o adversário à frente tenha um problema, não é possível nem segui-lo de perto", afirmou o vencedor do GP de Bahrein, Fernando Alonso. Michael Schumacher não tem ponto de vista diferente: "Agora é você estabelecer o seu ritmo e ir até o fim, não há variação."

Em resumo: o fim do reabastecimento de gasolina, imposto pela FIA, fracassou na tentativa de melhorar o espetáculo, ao menos pelo que a prova no circuito de Sakhir apresentou ontem. Para piorar, os novos pneus Bridgestone mostraram-se tão duráveis que mesmo com a temperatura da pista na casa dos 40 graus, todos fizeram apenas um pit stop.

Patrick Head, sócio e diretor de engenharia da Williams, já havia previsto: "Sem as paradas para reabastecimento de gasolina as corridas ficarão tão chatas que a FIA terá de voltar atrás e torná-lo possível novamente." Ainda está longe de a FIA concluir que será mesmo assim, mas neste domingo a chiadeira foi geral entre os pilotos.

O líder da classe, Mark Webber, da Red Bull, comentou: "Na Fórmula 1, é difícil um piloto errar por estar sendo pressionado. E como todos estão na pista na mesma condição o tempo todo, ninguém ultrapassa ninguém."

O diretor da McLaren, Martin Withmarsh, afirmou depois da prova: "Precisamos nos reunir e estudar o que fazer. Ficou ruim, muito ruim", comentou. "Nós já defendíamos a obrigação de duas paradas, mas é preciso mais coisas, como solicitar à Bridgestone que se um piloto completar 20 voltas com os pneus supermacios, seu tempo de volta piore muito."

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