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A reapresentação do elenco atleticano, hoje, à partir das 15 horas, se dará da mesma forma como o clube passou quase toda a temporada 2006: com os portões do CT do Caju fechados ao mundo exterior.

Devem aparecer reforços, como o lateral-direito Nei, ex-Ponte Preta; dezenas de jogadores que voltam de empréstimos, entre os quais o zagueiro Rogério Corrêa, o lateral-esquerdo Marcão e o meia Netinho são os destaques; e até um treinador para o time B, que vai disputar a primeira fase do Paranaense – Ivo Secchi foi indicado para o cargo pelo técnico Vadão.

Se dependesse da diretoria, absolutamente nada se saberia sobre as contratações e planos para o ano novo. Nas últimas semanas, o site oficial, definido pelo clube como canal de comunicação direto com o torcedor após o início das restrições ao trabalho da imprensa, se limitou a noticiar sobre a preparação do time de juniores para a Copa São Paulo e como alguns jogadores estavam passando as férias. Nenhuma entrevista coletiva está programada para hoje.

Informações a respeito de reforços partiram sempre do outro lado envolvido. O acerto do Atlético com Nei, por exemplo, foi divulgado pela Ponte Preta. O Marília chegou a confirmar a ida do atacante Frontini para o Rubro-Negro, negócio que acabou emperrando em detalhes, mas evoluiu novamente nos últimos dias e pode fazer com que o jogador seja outra cara nova no CT do Caju.

A volta, e permanência, de Rogério Corrêa foi garantida pelo próprio zagueiro, que defendeu o Goiás em 2006; mesmo caso de Netinho, destaque do Náutico na Série B. Já Marcão se reapresenta hoje com o futuro indefinido. Tem contrato em vigência com o Furacão, mas recebeu uma ótima proposta do Grêmio e depende de um acerto entre os dois clubes.

Juntando os atletas que voltam de empréstimos, os novos contratados, os recém promovidos dos juniores e a base que permaneceu, a comissão técnica vai decidir nos primeiros dias de trabalho quem fará parte do grupo principal e quem irá para o time B – excluindo-se alguns que podem ser dispensados e outros que serão emprestados.

Quem não deve aparecer hoje é o atacante Marcos Aurélio, cujo contrato se encerrou no dia 31 de dezembro. A diretoria continua tentando um acordo salarial com o atleta para depois comprar do Bragantino 50% dos seus direitos federativos.

O atacante Dagoberto, pelo contrário, tem presença certa na reapresentação. A negociação com o São Paulo – que ofereceu R$ 5 milhões – não evoluiu e, apesar de estar fora dos planos rubro-negros, o jogador cumprirá a rotina de treinos normalmente.

Uma proposta oficial do Mônaco-FRA, considerada satisfatória pelo presidente do Conselho Deliberativo, Mário Celso Petraglia, foi encaminhada aos empresários de Dago, mas ele mantém firme a posição de não querer se transferir para um clube de médio porte da Europa. Ao que tudo indica, o imbróglio vai se arrastar até março, quando o contrato entra no último ano e, por força da lei, a multa rescisória relativa à transferências nacionais cai de R$ 16,2 milhões para R$ 5,4 milhões.

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