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Criticado pela torcida e prestigiado pelos técnicos, o volante Kléber tem contrato até 31 de dezembro de 2011 com o Paraná. Clube não revela parceria pelos direitos do atleta | Valterci Santos/Gazeta do Povo
Criticado pela torcida e prestigiado pelos técnicos, o volante Kléber tem contrato até 31 de dezembro de 2011 com o Paraná. Clube não revela parceria pelos direitos do atleta| Foto: Valterci Santos/Gazeta do Povo

Tricolores

Uruca

Depois da lesão de Murilo, que o tirou do resto do Paranaense, o substituto Alex sofreu uma contusão no músculo posterior da coxa direita no final da derrota contra o Rio Branco e ficará duas semanas fora. Para a partida de sábado, contra o Foz do Iguaçu, restará ao técnico Velloso colocar Araújo ou improvisar um jogador.

Falta tudo

De acordo com o presidente Aurival Correia, a diretoria paranista está em busca de reforços ainda para o Estadual. E os problemas são muitos. "Estamos trabalhando, mas não temos nada concreto ainda. Precisamos de um lateral, um zagueiro, um volante, um meio-de-campo, diversas posições".

Kléber, titular absoluto nas 12 partidas do Paraná neste ano, começa a perder terreno na Vila Capanema. O jogador, um dos preferidos do técnico Paulo Comelli, parece não gozar da mesma admiração por parte de Velloso.

O atual treinador tirou o volante – muito contestado pela torcida paranista na temporada – aos 27 minutos do primeiro tempo na derrota contra o Rio Branco. A substituição foi sob aplausos – uma história que faz lembrar a traumática passagem de Joélson, hoje no Mogi Mirim, entre 2006 e 2008.

Assim como ocorria com o meia, detestado pelos fãs, mas querido pelos treinadores, Kléber tem um vínculo extracampo forte com o Tricolor: contrato até 31 de dezembro de 2011 e algum investimento para lucrar com futuras negociações.

Emprestado por três meses junto ao baiano Vitória da Conquista, ele chegou ao Tricolor em setembro de 2008 como parte da reformulação feita por Comelli. "Foi uma aposta que nós fizemos e teve uma produtividade muito boa. Por isso solicitamos a sua renovação", conta André Chita, auxiliar de Comelli – que atualmente está pescando no interior do estado.

A diretoria paranista aceitou e, segundo o presidente Aurival Correia, os direitos federativos nos próximos três anos pertencem ao Tricolor, que também tem parte dos direitos econômicos. "O resto é de empresários que compraram ele, mas isto são assuntos internos", afirma o mandachuva paranista.

Diante das péssimas atuações de Kléber e da desconfiança de quem seriam estes empresários que colaboraram para a sua vinda definitiva, surgiram até especulações de que existisse uma pressão externa para que o jogador atuasse. Irritado, o presidente tricolor faz questão de negar esta possibilidade.

"É um absurdo. Nós queremos o time ganhando, não queremos escalar este ou aquele jogador. Se fosse assim, nós estaríamos colocando mais atletas da base, como o Bruninho. Quem decide isto é a comissão técnica", garantiu Correia.

Agora com Velloso, o "novo Joélson" pode não ter muito tempo para irritar mais a torcida. Tudo depende da sequência do novo treinador, que já indicou na última partida que não terá tanta paciência quanto o ex-técnico tricolor.

Kléber, procurado ontem pela reportagem da Gazeta do Povo, não atendeu aos telefonemas.

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