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Sondado pelo Coxa, Adílson Batista está com a renovação encaminhada e é mais um que dificilmente virá para o Alto da Glória | Albari Rosa / Gazeta do Povo
Sondado pelo Coxa, Adílson Batista está com a renovação encaminhada e é mais um que dificilmente virá para o Alto da Glória| Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo

Com cada vez menos opções para comandar o Coritiba na próxima temporada, a diretoria alviverde nem bem elegeu o seu novo "favorito" ao cargo de treinador e ele já está pronto para seguir o exemplo de Ney Franco e Vagner Mancini: renovar com o seu atual clube. Trata-se de Adílson Batista, hoje no Cruzeiro, e que seria agora o nome desejado pelo Alviverde para o ano do centenário. Mesmo com o adiamento da reunião desta quarta-feira, para bater o martelo, o treinador deve assinar até a próxima segunda-feira.

"A expectativa é de o Adílson permaneça. A intenção dele e a nossa é essa. Faltam apenas acertarmos alguns detalhes do novo contrato, como a parte financeira e o tempo de duração. Independente do time se classificar para a Libertadores de 2009, queremos que ele fique", explicou o diretor do Cruzeiro, Guilherme Mendes, à Gazeta do Povo Online. O dirigente diz não acreditar que o técnico possa trocar a Raposa por algum clube brasileiro.

"Acho que pesa muito o fato do Adílson poder dar continuidade a um trabalho, e ele nos passou que a preferência é essa. Faltam alguns pontos para serem acertados, mas mais do que técnico, o Adílson Batista tem uma história como jogador aqui. E ele encontrou neste ano um clube totalmente diferente de quando atuava", disse Mendes, lembrando que o treinador recebeu várias sondagens do futebol japonês e do Catar, mas a preferência do técnico do Cruzeiro é ficar no Brasil. Ele passou um longo período trabalhando no exterior, e a prioridade é seguir no Brasil, próximo da família.

Talvez neste ponto as esperanças do Coritiba estejam depositadas. Adílson Batista é curitibano, e sua família vive na capital paranaense. Desta maneira, ele constantemente precisa de deslocar de Belo Horizonte para vir até Curitiba. "Ele é uma pessoa muito familiar, retornou ao país no ano passado justamente para ficar mais perto da esposa e das filhas, e vai sempre a Curitiba. Mas eu nunca vi ele se queixar desta distância entre BH e Curitiba, não acho que isso vá ter qualquer influência na decisão dele", completou o diretor do time mineiro.

A tendência natural é de que Adílson Batista se reúna até sexta-feira com os presidentes Alvimar e Zezé Perrella, para pôr um ponto final nas especulações. O próprio treinador deve aparar as últimas arestas, já que segunda-feira seguirá para Londres, onde passará uma período de duas semanas com o técnico do Chelsea, Luiz Felipe Scolari. Este período no exterior seria mais um entrave para Batista negociar com o Coxa.

A reportagem conversou com Adílson Batista, que não quer mais falar de qualquer assunto relacionado ao Coritiba. "Meu pensamento é no Cruzeiro, temos mais um jogo e estou tratando da renovação", garantiu. Sabe-se, porém, que o gerente de futebol coxa-branca, Paulo Jamelli, sondou o comandante cruzeirense, sem avançar rumo a uma negociação.

Resistência da diretoria e torcida impede acerto com Alexandre Gallo

Alguns setores da diretoria do Coritiba e da torcida alviverde não vêem com bons olhos a possibilidade de Alexandre Gallo assumir o clube em 2009, ano do centenário. Os comentários são de que o treinador, atualmente desempregado, não teria biografia como treinador para comandar o Coxa, ainda mais em um ano tão importante. Ainda assim, Gallo já declarou que está confiante em abrir uma negociação com o clube.

Já o diretor de futebol do Alviverde, Homero Halila, declarou à Rádio CBN nesta quarta-feira que o clube manteve conversas com Gallo, porém ainda vai aguardar o fim do Brasileirão, para avaliar as opções que possam se abrir. Trocando em miúdos: o Coritiba aguarda a definição de renovações e de saídas de treinadores para então tentar contratar um profissional que está trabalhando na Série A. Com Adílson Batista distante, o foco se volta a Caio Júnior, hoje no Flamengo.

"O campeonato está em andamento, temos muitos técnicos disputando título, Libertadores, Sul-Americana e rebaixamento. Nós conversamos com o Gallo, e por ele estar desempregado se criou uma expectativa em torno do nome dele. Mas vamos analisar com muito critério, vamos tentar trazer o melhor profissional possível, que se encaixe no projeto, dentro das condições técnicas e financeiras que estabelecemos. Mas não depende só de nós", contou Halila.

Entretanto, Caio Jr. não deve permanecer no futebol brasileiro. Pressionado no Flamengo, ele deve aceitar a proposta do Vissel Kobe, do Japão, cujos valores se aproximariam da proposta do Catar que o técnico recebeu no início do Brasileirão, e recusou para permanecer no rubro-Negro carioca. No início desta semana, o técnico assegurou que ninguém do Coxa o procurou.

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