• Carregando...

A comparação se tornou inevitável após o sucesso do Paranavaí neste Campeonato Paranaense. O time de Amauri Knevitz é capaz de ir além do que fez o ACP em 2003, derrotado pelo Coritiba apenas no último jogo da final por 2 a 0 no Couto Pereira? Com a palavra o volante e capitão Márcio, o único presente nas duas campanhas que fizeram a cidade da região Noroeste parar. "Sem dúvida. A equipe de agora é bem mais técnica e aplicada taticamente", comenta o camisa 8, um dos mais experientes do elenco com 28 anos.

Do ponto de vista tático, o tradicional 4–4–2 de Itamar Bernardes deu lugar ao 3–5–2 de Knevitz, responsável pelo forte poder de marcação do Vermelhinho. "Assimilamos direitinho o que ele quer", conta Márcio.

A juventude é outra característica marcante que diferencia o atual ACP da geração vice-campeã, cujos expoentes eram os veteranos goleiro Vílson e o atacante Neizinho. Desta vez, o diretor de futebol Lourival Furquim, há 16 anos montando e desmontando times em Paranavaí, optou por um elenco formado basicamente por jogadores "à procura de um lugar ao sol", termo recorrente no Waldemiro Wágner.

"Nós queremos evoluir na carreira, por isso a dedicação durante os 90 minutos. Sem contar que esse grupo é mais unido, todos se respeitam e querem alcançar os objetivos juntos", analisa Márcio, que tão logo acabou os festejos pela conquista do segundo lugar se viu obrigado a trocar o gramado pelo salão para fugir do desemprego em 2003. "Não vejo problema nisso. Desde os 14 anos eu concilio as duas modalidades", explica.

O futsal pode ser outra vez a saída do meio-campista caso a história de quatro anos atrás se repita – já recebeu o convite do próprio time da cidade, o São Lucas. Naquela época, a cada dia surgia uma notícia diferente anunciando a saída de um destaque da equipe. Ninguém vingou. Algo improvável, mas que assusta as revelações de 2007.

"Eu só não quero ficar desempregado novamente", diz o lateral-esquerdo Roque, confiando na fama de "carrasco do trio de ferro" e na vantagem de poder empatar no próximo domingo para escrever o capítulo que faltou na biografia do Vermelhinho em 2003.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]