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O técnico Adilson Batista deve voltar a utilizar, hoje, contra o Grêmio, um time com dois atacantes. A escalação não foi divulgada, mas a tendência é Adaílton assumir a vaga do volante Paulo Roberto, lesionado. Ele formaria a dupla de frente com Guerrón – nenhum dos dois com características de centroavante.

É a mesma formação que fez o treinador se referir pela primeira vez ao Barcelona desde que chegou ao Rubro-Negro – exemplo que virou recorrente. Cada atacante atua por um lado e Pau-lo Baier se junta a eles pelo meio.

Na cabeça de Adilson, Guerrón é Pedro, Adaílton é Villa e Paulo Baier é Messi. Apesar de os três atleticanos terem sua dose de qualidade técnica, obviamente a comparação com a trinca barcelonista é forçada.

Desde que encaixe, porém, é possível imaginar o time jogando bem com essa formação. Mais difícil é esperar do trio de volantes uma fluência de jogo que lembre Busquets (ou Masche-rano), Xavi e Iniesta. Aliás, soa quase como um sacrilégio chamar Xavi e Iniesta de volantes, apesar terem uma função importante de marcação.

O treinador atleticano espera a valorização cada vez maior da posse de bola por parte do seu meio de campo. A entrada de Cléber Santana no lugar de Róbston – em relação àquela equipe comparada por Adilson pela primeira vez ao Barcelona – até tende a qualificar mais o passe. Mas com a ressalva de que há tempos ele não consegue jogar bem como no Santos. Deivid e Marcelo Oliveira, certamente, não são os jogadores que tornarão o Atlético um exemplo de posse de bola.

Era muito mais fácil para Adilson implantar o esquema com três volantes no Cruzeiro, usando atletas mais técnicos, como Marquinhos Paraná, Ramires e Henrique. No Atlético, parece mais lógico apostar na qualidade dos meias Branquinho e Madson, hoje na reserva.

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