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Rio (Folhapress) – A decadência do futebol de rua e a Lei Bossman são responsáveis pelo declínio do futebol alemão, segundo o técnico do país anfitrião da Copa, Jürgen Klinsmann.

"O futebol de rua, maior fonte de jogadores e de onde eu saí, acabou na Alemanha. Os jovens hoje participam só de campeonatos organizados", disse Klinsmann, em entrevista concedida ao lado do técnico do Brasil, Carlos Alberto Parreira, no segundo Fórum Internacional de Futebol, no Rio.

"A Lei Bossman, que facilita a entrada de estrangeiros nas ligas, atrapalha o desenvolvimento dos prata da casa", disse. O técnico, porém, fez uma ressalva: "O Ballack hoje é nosso líder. Mas em até seis anos, jovens talentos [reservas], como Deisler, Podelski e Schweinsteiger, darão à Alemanha papel mais vital no futebol."

Ele disse que com "muita sorte a Alemanha pode bater o Brasil" e apontou Argentina, Itália, Holanda, Ucrânia, México e EUA como favoritos. "É que a distância entre as seleções diminui a cada dia, como vimos na Eurocopa."

Klinsmann ainda falou dos 16 jogos sem vencer uma grande seleção. "Não me preocupo. No mais tardar até a Copa estarei pronto para ganhar de todos."

Já Parreira disse que não há como negar que o Brasil seja favorito, assim como Argentina e Alemanha. "Mas favoritismo não ganha jogo. Muitos fracassaram de maneira trágica em Copas."

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