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O Palmeiras mostrou porque é líder. Veio à Baixada e quebrou a invencibilidade do Atlético como mandante no Brasileiro. Méritos palmeirenses, mas os donos da casa também não fizeram o melhor que poderiam. Primeiro tempo muito fraco, a aposta em Luciano Cabral não funcionou e o Atlético perdeu o domínio da partida, sem chances maiores de chegar ao gol.

Houve chances, em duas delas com defesas com goleiro Jailson. E em outra, no pé de Marcos Guilherme, que, positivamente, não tem a finalização entre seus melhores predicados. E como Walter também não estava em seus melhores dias, o jogo não fluiu e o Palmeiras retomou a liderança sem ser incomodado.

Ponto fora

Poderia ter sido melhor, mas ainda veio um ponto de Belo Horizonte para o Coritiba. Mesmo porque o Botafogo venceu e a zona do rebaixamento voltou a ficar no limite. O Cruzeiro forçou a barra nos instantes finais, mas aí o resultado já estava consolidado, oferecendo algumas defesas ao goleiro Wilson e uma ou outra jogada mais perigosa lá na frente.

Foi 2 a 2, mas se fosse para ter um vencedor, os alviverdes seriam os candidatos, melhores no primeiro tempo, com boas jogadas de frente e um bom aproveitamento da bola parada. E ali, quando Juan fez o gol de falta que naquele instante garantia a vitória parcial, novamente veio à tona o assunto: e pensar que a diretoria puniu o clube, afastando-o por três jogos e desequilibrando o meio de campo do próprio time.

Veio ponto de fora, menos mal. Ainda mais porque o próximo adversário é perigoso, o vice-líder Santos, que demonstra estar sobrando no momento do campeonato.

De volta ao rumo

No sábado, boa e convincente exibição da seleção brasileira. Porque decidiu jogar e não apenas desfilar seus nomes em campo, como se tudo fosse automático no futebol. Verdade que ainda há alguns exageros em lances teatrais, com dezenas de rodopios no gramado a cada contato mais duro do adversário, mas, pelo menos desta vez os rapazes conseguiram ser objetivos, segurando o ímpeto da Colômbia e anulando suas principais jogadas.

Neymar voltou a ser protagonista e não apenas aquele robô deslumbrado em campo. Não serve para ser capitão, isso é definitivo (e Renato Augusto ocupa a função, informalmente), mas pelo menos voltou a se empenhar e a apresentar os tantos recursos de que dispõe. Marcou em uma bela cobrança de falta e foi caçado o tempo todo pelos colombianos, conseguindo, surpreendentemente, conter os ânimos, apanhando sem reagir, que é como deve ser em confrontos assim.

O time reacendeu a chama da esperança. Basta manter o foco e não mais se deslumbrar com a chance da conquista.

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