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O historiador Heriberto Ivan Machado (dir.) autografa um exemplar do livro no lançamento feito ontem na Arena | Marcelo Elias/ Gazeta do Povo
O historiador Heriberto Ivan Machado (dir.) autografa um exemplar do livro no lançamento feito ontem na Arena| Foto: Marcelo Elias/ Gazeta do Povo

Entrevista

Heriberto Ivan Machado, historiador.

A Arena recebeu ontem à noite o lançamento do livro Uma Paixão Eterna, de Heriberto Ivan Machado e Valério Hoerner Júnior, editado por José Paulo Fagnani. A publicação tem 360 páginas, um resgate da história do Atlético desde a fundação em 1924.

É uma reedição do livro antigo?

Não. É um livro novo com muita coisa do anterior. Há muitas novidades, como a história e as conquistas das categorias de formação e a relação de todos os jogadores do Atlético que integraram a seleção brasileira.

O Atlético teve alguma participação?

O clube sempre me apoiou. Mas a impressão é minha, no peito e na raça, sem patrocínio, o que eu sempre fiz. Eu não mordo ninguém, faço as coisas com a minha própria força de vontade. Falta apoio do empresariado curitibano.

Qual o destaque da obra?

Além da história completa da instituição, uma linha do tempo colocando o clube de futebol no contexto histórico da cidade de Curitiba e os últimos 15 anos, que foram os maiores do Atlético e do futebol paranaense. Foi a maior revolução que já se fez. O livro emociona.

André Pugliesi

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O meia Paulo Baier, principal jogador atleticano na temporada, renovou contrato com o Furacão por dois anos. O acordo foi fechado com relativa tranquilidade, afinal clube, empresário e jogador demonstravam interesse na permanência, tamanho o sucesso que a parceria gerou.

"Renovamos por dois anos. Foi um pedido especial do presidente e uma vontade do Paulo. Estamos bastante satisfeitos", disse o empresário Neco Cirne, representante de Baier. "Tivemos apenas uma reunião. Não teve aquela história de novela. O Marcos [Malucelli, presidente do Atlético] queria acertar e o Paulo disse que queria ficar. Só acertamos os números."

O diretor de futebol rubro-negro, Valmor Zimermann, ex­­pli­­cou como foi a negociação. "Em princípio iríamos renovar por um ano, mas durante a conversa que tivemos hoje com o jogador e seu empresário, percebemos que, como o Paulo é um jogador que se cuida e já provou sua qualidade, podíamos evoluir para um contrato de dois anos. Decidimos que valia a pena apostar", esclareceu.

Aos 36 anos, o jogador é o artilheiro do Brasileirão na era dos pontos corridos, com 86 gols marcados. Na temporada, marcou 11 vezes com a camisa rubro-negra.

Segundo Zimermann, a renovação de Baier é o ponta-pé inicial no planejamento atleticano para 2011. "Era uma das posições que nos preocupava e uma necessidade que conseguimos atender sem maiores problemas. É o ponto de partida para a montagem de um elenco forte", afirmou o dirigente.

Segundo o empresário, foram recusadas ofertas tentadoras de outros dois clubes da Série A. "Existiam dois interessados, sim. Mostramos os papéis com as propostas para o presidente, para não deixar tudo como especulação. No final o que prevaleceu foi a vontade do Paulo de ficar, in­de­pendentemente de qualquer pro­­­­posta", afirmou Cirne.

O prolongamento por dois anos pode fazer com que o torcedor pense em ver Baier encerrando a carreira no Atlético. Segun­do Cirne, entretanto, a realidade não é essa. "Eu duvido muito disso. Basta você conversar com qualquer treinador. Todo mundo acha que ele ainda vai jogar por muito tempo. Quando tocamos no assunto, inclusive, ele desconversa", disse.

Cirne comentou ainda que Baier ficou muito animado com a renovação. "Ele está louco para chegar o próximo jogo e mostrar esse presente para a torcida. Está feliz, se cuida muito. Você não o vê na noite. Vive para a família. Vejo muito jogador de 20 anos que não chegará aos 30. O Paulo ainda vai longe", concluiu.

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