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Dois pontos a serem expostos. O J.Malucelli se apequenou e ofereceu toda a iniciativa de jogo ao Coritiba. E o Coritiba foi a campo disposto a chegar à liderança do campeonato, forçando a bola na frente e ditando o ritmo de jogo a ser seguido.

Ao contrário do que exibiu na vitória sobre o Paraná e no empate contra o Atlético, o Malucelli, desta vez, parece ter amarelado. Não se impôs como líder que era. Ou talvez nem tenha conseguido, pela postura do adversário, que não permitiu qualquer liberdade para encontrar o ataque. Ainda mais com tantos cuidados defensivos quanto propôs o treinador.

O fato é que o Coritiba conseguiu se impor, saiu na frente com um gol de oportunismo de Rafhael Lucas (sempre ele) e depois fechou o marcador com Wellington Paulista, quando a vitória já estava definida e o juiz só fazia a contagem regressiva antes do apito final. Vitória sem contestação, embora em jogo muito amarrado. Com mais problemas para o técnico coxa, que, mais uma vez, teve de alterar o time por lesões, duas musculares em seguida, ligando um sinal de alerta para o que ainda possa vir pela frente. Já havia perdido Alan Santos após o jogo anterior. Agora, Rosinei e João Paulo. Pelo menos há volantes de sobra.

Planejamento?

E vinha tudo bem. Time titular no giro pela Espanha, time alternativo disputando o campeonato paranaense e o Atlético começava mais uma temporada. Só que aí veio a ordem: vamos pôr o time principal para jogar o campeonato estadual. A delegação tinha chegado da Espanha fazia cinco dias, teve três de folga, se reapresentou numa terça e ficou sabendo que estrearia na competição oficial. Sem qualquer treino. Deu no que deu.

E o que é pior: o giro internacional nem pode ter sido considerado pré-temporada, pois o time mais jogou do que treinou. Pré-temporada, pelo que se sabe, é o período no qual os jogadores fazem todos os exames necessários, treinam duro todos os dias para chegarem ao máximo do preparo físico e daí começam a disputar jogos amistosos. E isso não aconteceu.

E para mostrar que não deixa de ser um clube brasileiro, com todos os seus chiliques, o Atlético dispensou o técnico Claudinei Oliveira. Sim, ele tinha culpa no processo, por aceitar as determinações sem emitir um “ai” de protesto ou contestação. Mas não vai ser tirando um treinador de reconhecida capacidade profissional que o caminho da salvação será encontrado. Talvez com um novo armador de comprovada aptidão, com um atacante realmente mortal, aí sim o norte será avistado.

Repito o que já escrevi antes. Antes assim, que a fragilidade do grupo seja exposta agora do que escancarada em plena temporada nacional. Sem volta, sem perdão.

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