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Até achei que a Itália poderia surpreender. Surpreender, não, incomodar. A história de conquistas recentes dos italianos apontava sempre o mesmo caminho, com crises internas, escândalos, difícil relacionamento entre jogadores e imprensa e, no campo, conquistas inesperadas.

Mas nessa Eurocopa o buraco era bem mais longe dali, embora o número de adeptos na imprensa esportiva tivesse crescido nos últimos dias, por conta do tal "futebol chato" dos espanhóis. É que o toque de bola da seleção espanhola às vezes irrita quem prefere um jogo mais corrido. Só que é um recurso que Barcelona (mais) e Real Madrid (menos) utilizam para manter o domínio de jogo, garantindo o êxito daqueles que são hoje os dois melhores times do mundo.

A vitória da Espanha foi categórica e o placar de 4 a 0 está aí para provar. Os italianos nem tiveram chances e quando ameaçaram reagir já estavam subjugados. Quando ficaram com um jogador a menos, veio a pá de cal. Não havia mais qualquer chance de reação.

Conquista merecida da melhor seleção de futebol do mundo, que chega ao terceiro título importante consecutivo e mantém considerável distância para os seguidores mais próximos – que nem tão próximos assim se encontram.

Os paranaenses

Fim de semana sem vitória para os clubes paranaenses no Campeonato Brasileiro. Os reservas do Coritiba (enquanto os titulares descansam para a decisão da Copa do Brasil) até que ameaçaram bom resultado sobre o Sport, mas, aos poucos, foram cedendo terreno e os pernambucanos viraram o placar. O Coxa perdeu a consistência na frente a partir das lesões de Marcel e Anderson Aquino e, quando Geraldo entrou, deixou claro já ter encerrado seu ciclo no clube. Dispersivo e desatento, foi marcado de perto pela torcida e sumiu em campo.

Mas, apesar de tudo, não era de se permitir uma retomada a partir de 2 a 0. Pelo andamento da partida, foram três pontos jogados fora, depois de estarem supostamente garantidos. Podem fazer falta lá na frente.

No sábado, dois empates com sabores distintos. O Paraná fez 1 a 0 no São Caetano, aceitou o gol de volta, mas pelo menos trouxe um ponto do campo adversário. Não foi ruim o resultado, mas, pelo que mostrou, bem que poderia ter vencido. O time de Ricardinho (graças a ele, principalmente) ganha consistência e vai se encorpando no campeonato nacional, depois de praticamente assegurar o título da Segunda Divisão paranaense.

No gramado pesado de Paranaguá, o Atlético foi um time "fedido" contra o Bragantino. Isso na concepção do novo técnico, Jorginho, que viu sua equipe (pelo menos desta vez) criar inúmeras chances de gol sem obter razoável índice positivo de aproveitamento. Para não dizer total, teve uma ótima cabeçada de Bruno Mineiro, gerando incrível defesa do goleiro paulista. E mais nada.

Prejuízo, portanto, no balanço da rodada do fim de semana.

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