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O GP Brasil de 2006 anunciava a última corrida de Michael Schumacher pela categoria. A Fórmula 1 seguiu em frente, mas por causa do acidente com Felipe Massa a equipe precisa de um substituto por algumas corridas. Schumacher volta para sentar no carro de Massa.

O que todos perguntam no momento é se o piloto alemão tem condições físicas e também se não é ruim para a imagem que construiu na F-1. Schumacher está acima de qualquer especulação deste tipo. É um piloto nato, o melhor de todos. O que devemos nos perguntar é se ele será competitivo o suficiente em uma pista desconhecida com um carro que ele nunca guiou. Sim, será. Hoje as equipes têm grandes simuladores que ajudam e muito um piloto a conhecer pistas e reações de carros. Schumacher vai entrar em uma destas máquinas e passar horas ali. Não porque a Ferrari vai exigir, mas porque ele exige de si o máximo sempre. Se na Hungria vimos um "garoto" de 19 anos (Jaime Alguersuari) estrear, na Espanha veremos o quarentão Schumacher fazer muito mais.

E se Schumacher for mal nessa volta? Tudo bem. O que um piloto que foi sete vezes campeão mundial de Fórmula 1 tem para provar ao mundo todo? Mais nada. Se for tão mal assim nesta volta repentina, ainda poderá se dar ao luxo de argumentar que queria se divertir, que a Ferrari não tinha um piloto de nível para substituir Massa provisoriamente (o que é verdade atualmente). Schumacher voltou, que seja bem-vindo novamente. O rei está de volta.

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