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Três classificados para a 2.ª fase

O Santíssima Trindade ganhou neste fim de semana a companhia de Nova Orleans e Expressinho no grupo de classificados para a segunda fase da Primeira Divisão. O Orleans, com 18 pontos, carimbou a vaga ao derrotar o Ríver por 3 a 1, pelo Grupo B, no Estádio José Drulla Sobrinho. O Santa Quitéria, com 16, só perde a segunda posição se o Campo de Santana vencer as duas partidas que lhe restam – o jogo com o Ipiranga está sub-júdice.

Na chave C, o Expressinho bateu o Ypiranga por 2 a 1, e chegou a 20 pontos. Osternack (16), Tanguá (15) e o próprio Ypiranga (13) disputam o segundo lugar e uma das vagas por índice técnico.

No Grupo A, o Imperial bateu o Olympique por 4 a 2 e contou com a ajuda do Santíssima, que ficou no 0 a 0 com o Pilarzinho, para assumir a vice-liderança. A última rodada ocorre no próximo sábado.

Motivo de desânimo para a maioria dos brasileiros, Salário é sinônimo de alegria na Vila São Pedro. Não se trata do pagamento mensal que teima em não durar os 30 dias da folhinha. Mas sim do experiente lateral-direito do Urano, clube que desponta como mais forte candidato a tirar dos favoritos Combate, Trieste e Capão Raso o troféu da Divisão Especial 2007.

Nascido há 32 anos, Cléverson Vidal virou Salário por cortesia de seu 1,72 metros. Altura que poderia ser a de um gigante, tal sua desenvoltura para marcar, orientar os companheiros e – luxo para quem deveria se limitar a cruzar bolas na área e deter atacantes velozes – fazer gol. Só nesta temporada foram oito, o suficiente para torná-lo artilheiro da equipe celeste.

"Está certo que cinco foram de pênalti. Mas gol de pênalti vale tanto quanto os outros", brinca ele, 13 anos de Amador e com todos os times que já defendeu na ponta da língua. "Santa Quitéria, Vila Hauer, Vila Fanny, São Vicente, Renove, Renovicente, Milan, Combate, Independente e Vasco", enumera. Títulos? Mais de dez, dois deles na Especial, com Vila Hauer e Renovicente.

Uma trajetória que lhe valeu seis meses no futebol profissional, em 2002, vestindo a camisa do Paraná. "Foi uma das melhores lições de vida que já tive", conta o lateral, que hoje divide a vida na Suburbana com o trabalho de renegociar contratos na Unimed-Curitiba.

Tamanho currículo fez o técnico Jorge Martínez dar a Salário um status geralmente restrito a meias ofensivos e atacantes. O Urano joga em função do camisa 2. "O Salário poderia estar em qualquer time profissional do país. Joga no Amador por opção, por ter um nível diferenciado, um emprego estável. É um líder humilde, exemplo para os companheiros", elogia o uruguaio que vestiu a camisa do Coritiba nos anos 80.

E foi jogando em função do lateral-direito que o Urano venceu o Vila Hauer sábado, no Estádio Donato Gulin. Salário, claro, balançou a rede. Aos 23 minutos, recebeu passe de Luís Fábio e abriu o placar para o time celeste.

Aos 43, o próprio Luís Fábio, centroavante no melhor estilo Finazzi, Tuta ou Aloísio, matou no peito e chutou no canto direito de Rogério. Nos acréscimos do segundo tempo, quando o Pantera do Bairro já jogava com nove jogadores – Paulinho Alves e Popó foram expulsos –, Clé fechou o 3 a 0 para o Urano, líder do Grupo B, com seis pontos.

O clube celeste pode encaminhar a vaga à semifinal no sábado, contra o Bairro Alto. O jogo será na Vila São Pedro, onde pelo menos quando o assunto é futebol, ninguém reclama do Salário.

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