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O zagueiro Gustavo sempre foi acostumado a desafios. Logo na primeira partida como profissional, teve pela frente o Corinthians, no Pacaembu, em 2001. Missão quase tão dura quanto parar um empolgado e ainda desconhecido Robinho que estreava no time principal do Santos no Rio-São Paulo de 2002. Contra uma equipe bem menos estrelada, mas extremamente valente, a Adap, conseguiu seu primeiro – e até aqui único – título da sua carreira.

Uma carreira que foi prejudicada por uma fratura no maxiliar aos 12 anos, justamente quando ele passou no teste para jogar no Guarani. Adversidades como essa que Gustavo sempre soube tirar de letra, com o apoio da mãe, Jurema, do pai, Sérgio, e o espírito guerreiro que ele faz questão de colocar no seu corpo, tatuado com a imagem do personagem Wolverine, da história em quadrinhos X-Men.Apelido – Sempre fui chamado de Gu e depois de Guga, por causa do Gustavo Kuerten. No futebol nunca tive apelido.

Clube da infância – Minha família inteira sempre teve um carinho pelo São Paulo. Principalmente pelas conquistas dos anos 90 e por ídolos como o Raí.

Ponto positivos – Meu forte é sempre estar buscando o melhor. Sou um guerreiro e tenho uma tatuagem do Wolverine (herói do desenho X-Men) que representa isso.Pontos fracos – Eu odeio perder e sou muito teimoso às vezes. Preciso escutar mais as pessoas.Ídolos – A postura do Raí como jogador me agradava muito e o toque de bola que tinha nos jogos também. No momento também admiro o Lúcio, que joga na minha posição e tem a característica de sempre estar lutando e não desistir nunca.

Eu jogo como... O Lúcio. Gosto das características dele, principalmente quando arranca com a bola para o ataque. Me espelho nele.

Melhores momentos da carreira – Minha estréia como profissional pelo Guarani, contra o Corinthians, em 2001, uma vitória nossa por 3 a 0, no Pacaembu, e também a conquista do Paranaense deste ano. Foi minha primeiro título como profissional.

Pior momento – Quando tinha 12 anos, sofri um acidente de bicicleta e quebrei o maxilar. Tinha acabado de passar no teste do Guarani e tive de ficar parado por dois meses. Logo em seguida, tive hepatite. Foi um momento difícil que tento esquecer.

Carreira – Já fui pré-convocado pelo Ricardo Gomes para a seleção sub-23, em 2003. Agora, são quatro anos para todo jogador, especialmente os mais jovens, sonharem com a Copa do Mundo. Já joguei no Dínamo de Moscou, na Rússia, e penso ainda em jogar na Itália, na Alemanha e ser bem-sucedido. Mas agora só quero colocar o Paraná na Libertadores.

Melhor jogador que enfrentou – O França foi muito difícil de marcar quando ele estava no São Paulo e o Robinho, que enfrentei diversas vezes. Inclusive no primeiro jogo dele no Santos, que foi contra o Guarani, no Rio-São Paulo de 2002.Melhor jogador com quem jogou – O Edu Dracena, que é meu amigo até hoje, nós jogamos juntos no Guarani, pela liderança e qualidade. O outro é o Émerson, em quem me espelho tanto dentro como fora de campo.

Melhor elogio – Quando você joga bem os elogios acontecem naturalmente, mas um que eu carrego é da minha mãe (Jurema). Por tudo que conquistei desde quando me tornei profissional, ela diz que sou o herói dela.Se eu não fosse jogador de futebol... – Não me vejo fazendo outra coisa.

Maior influência – Meu pai (Sérgio). Ele não conseguiu ser jogador profissional porque tinha uma família grande e tinha de trabalhar para ajudar a sustentar. Hoje sou o que ele sempre quis ser.

Música – Eu gosto de todos os tipos. Uma que marca bastante o meu momento é aquela do Armandinho ("Desenho de Deus").

Carro – Gosto de todos e não ligo muito. Não adianta pensar nisso e esquecer das outras coisas. O importante é ter um que seja confortável e te leva para todos os lugares. Eu tenho uma BMW.Em cinco anos eu pretendo estar... – Em 2011 pretendo ter conquistado meus objetivos de chegar à seleção e de estar em um grande clube europeu.

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