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O circuito de rua do Anhembi, em São Paulo, que receberá a prova de abertura da temporada da Fórmula Indy, no próximo dia 14, foi vistoriado nesta quarta-feira por Charles Whiting, delegado de segurança da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). E ele gostou do que viu. "Estou muito otimista que as obras vão ser concluídas a tempo para a vistoria final". A última análise da FIA será feita apenas na sexta, dia 12, véspera dos treinos livres e de classificação.

Em um carrinho de golfe, o delegado da FIA percorreu sorridente o circuito ao lado de Tony Cotman, engenheiro neozelandês que projetou a pista. A pé, caminhou pela Marginal Tietê. Parecia satisfeito. "Está tudo dentro do planejamento. Até quinta-feira, dia 11, estará tudo pronto, aguardando apenas pelos detalhes finais", afirmou Cotman.

Quem também participou da vistoria foi Felipe Giaffone, ex-piloto da Indy que hoje corre na Fórmula Truck. Giaffone já trabalhou como comissário esportivo da FIA no GP do Brasil de Fórmula 1. "Whiting disse que está empolgado com a possibilidade de assistir a uma prova de rua na América do Sul. Reconheceu o grande trabalho feito pelos organizadores e disse confiar que tudo estará pronto no prazo".

Carlo Gancia, organizador da prova, não acompanhou a vistoria, mas confia que Cotman tenha apresentado bem o circuito a Whiting "O Tony (Cotman) é membro da comissão de autódromos da Indy. Como é uma pista que saiu do zero, é bom que veja como tudo está sendo feito".

De acordo com os planos dos organizadores, as obras só acabarão na madrugada de 13 de março. "Não podemos fechar a Marginal antes disso. Só na madrugada faremos isso. Mas estamos com 90% do trabalho feito. Fizemos em três meses o que leva 18 meses em qualquer lugar do mundo".

Até o momento, foram instalados guardrails nas ruas e estão sendo colocadas as grades de proteção, além da montagem de toda a área dos boxes, com a finalização de trechos de recapeamento da pista. As ondulações de asfalto que geralmente geram reclamações dos pilotos também estão sendo corrigidas. "O asfalto terá a mesma qualidade de qualquer autódromo nos Estados Unidos. Vai haver solavancos, como em qualquer outra pista de rua, mas o circuito será bem suave".

Sobre as chuvas que tem castigado a cidade nos últimos meses, o engenheiro garante que tudo está sendo feito para que mesmo ela não afete a prova. "Já tivemos provas na chuva e elas ocorreram bem. Estamos preparados para chuvas normais. Só torço para que no dia da prova não chova muito forte, o que atrapalharia qualquer corrida no mundo".

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