Antes dada como certa pela diretoria do Atlético, a necessidade de o Rubro-Negro deixar de jogar na Arena da Baixada durante a temporada 2010 para as obras visando à Copa de 2014 foi revista pelo clube. A cúpula atleticana garante que, em um primeiro momento, conseguirá realizar a construção e as adaptações do estádio em etapas, sem prejudicar o time de futebol nas competições das quais vai participar.
A ideia é só iniciar os trabalhos quando toda a origem dos recursos estiver definida. Por enquanto há um impasse. O Furacão assegura que não fará nenhum financiamento para terminar a Arena. A prefeitura lamenta não poder colocar recursos públicos em um estádio particular.
"Tudo que disse desde o começo segue valendo. Não vamos endividar o clube por causa de quatro jogos de Copa do Mundo", reitera o presidente Marcos Malucelli, descartando a hipótese de ser obrigado a iniciar as obras até 1.º de março do ano que vem. "Quem precisa disso são os estádios em que há apenas o terreno. Nossas obras já começaram em 1999. Temos 75% dos estádio pronto", afirma o dirigente (sem conseguir retorno, a reportagem tentou contato com a assessoria de comunicação do comitê organizador do Mundial 2014 para verificar a obrigação do início das obras).
No entanto, se durante o período de fechamento da Arena em algum momento o Atlético tiver de abrir mão de atuar na sua praça esportiva, o Couto Pereira é a primeira opção da diretoria. "É o único estádio de Curitiba que comporta o nosso número de sócios (cerca de 23 mil)", pondera Malucelli.
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