A sorte ficou ao lado do Brasil nas provas de revezamento 4x100 metros rasos nos Jogos de Pequim. As duas equipes brasileiras garantiram vaga nas finais, marcadas para hoje a feminina às 10h15; a masculina, às 11h10. Muito por conta de erros das outras equipes, especialmente dos EUA.
Na prova masculina, José Carlos Moreira, Bruno de Barros, Vicente Lenílson e Sandro Viana terminaram a primeira semifinal em quarto lugar, com 39s01. Ficaram atrás de Trinidad e Tobago (38s26), Japão (38s52) e Holanda (38s87), mas foram beneficiados pelos erros na passagem do bastão de nigerianos, poloneses, sul-africanos e até dos norte-americanos.
Foi a segunda decepção olímpica de Tyson Gay, que chegou como um dos astros da Olimpíada. Campeão mundial dos 100 e dos 200 metros rasos, ele nem havia se classificado para a prova mais longa na seletiva americana, e nos 100 metros amargou a eliminação nas semifinais. No revezamento, era o último homem, mas se embananou com Darvis Patton e deixou cair o bastão, o que eliminou a equipe.
Na outra semifinal, a Jamaica, sem Bolt, mas com Asafa Powell, não teve dificuldades para vencer a série (38s31). Canadá (38s77), Alemanha (38s93) e China (39s13) também se garantiram na decisão. O Brasil acabou com o sétimo tempo e vai correr na raia 3.
No feminino, a participação brasileira foi ainda melhor. Rosemar Coelho Neto, Lucimar de Moura, Thaissa Presti e Rosângela Santos terminaram na terceira colocação, completando a série em 43s38, atrás de Bélgica (42s92) e Grã-Bretanha (43s02). Nigéria (43s43) e Polônia (43s47) também se classificaram nessa série. A Jamaica, liderada por Veronica Campbell, venceu fácil sua semifinal, em 42s24. Rússia (42s87) e Alemanha (43s59) também vão tentar a medalha hoje. O Brasil obteve o quinto tempo.
O detalhe curioso ficou por conta das norte-americanas, que seguiram o exemplo dos homens e também deixaram o bastão cair durante a prova e foram eliminadas, para desespero de suas representantes.
Na TV
Revezamento 4 x 100 m, feminino às 10h15, e masculino, às 11h10, no SporTV.
-
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
Brasil e Argentina: como andam as relações entre os dois países?
Deixe sua opinião