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Phelps virou mito olímpico: 19 medalhas | Jorge Silva/ Reuters
Phelps virou mito olímpico: 19 medalhas| Foto: Jorge Silva/ Reuters

No mínimo o bronze

Cesar Cielo se diz preparado para a intensa concorrência na decisão da prova mais clássica das piscinas, os 100 m livre, e espera ao menos repetir o terceiro lugar de Pequim-2008

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Michael Phelps surgiu como o "novo Mark Spitz". Tornou-se o melhor nadador de todos os tempos. Conquistou mais ouros do que ninguém em Olimpíadas. Até alcançar, aos 27 anos, em Londres, o status de maior medalhista da história dos Jogos.

No domingo, o americano já havia faturado uma prata no 4x100 m livre. Ontem, somou outro segundo lugar nos 200 m borboleta, igualando a marca de 18 pódios da soviética Larisa Latynina. O feito, porém, não foi festejado, pois ele errou a chegada. Durante os últimos 11 anos, o astro dominava essa prova.

A consagração veio nos 4x200 m livre, com o 15.º ouro de sua carreira e a 19.ª medalha olímpica. Deixou a ginasta relegada ao passado para transformar-se no grande mito da principal competição esportiva do planeta.

Curiosamente, uma marca individual confirmada graças ao esforço coletivo. O time americano liderou toda a prova dos 4x200 m, fechada por Phelps com o tempo total de 6min59s70 – o melhor desde a proibição dos supermaiôs.

"Foi uma ótima prova. Sou um trabalhador, isso tudo é trabalho duro. Conversamos no hotel e eu creio que todos esses caras são responsáveis por esse momento. Eles deram isso para mim. Só foi possível chegar a esse momento com eles", comentou o multicampeão.

Além dessas disputas, ele também nadou os 400 m medley. E, pela primeira vez desde os Jogos de Sydney, não conseguiu um lugar entre os três melhores. O americano saltará na piscina ainda três vezes, nos 100 m borboleta, 200 m medley e no revezamento 4x100 m medley.

Oportunidades para ampliar a supremacia iniciada em Atenas (2004). No berço da Olimpíada, com somente 19 anos, Phelps espantou a todos. Pôs seis ouros e dois bronzes no peito. Quebrou três recordes mundiais e dois olímpicos.

Quatro anos depois, em Pequim, conseguiu ir além. Em oito dias de disputa da natação, o atleta subiu oito vezes ao lugar mais alto do pódio, pulverizou sete recordes mundiais e um olímpico.

Agora, ao todo são 15 ouros, dois bronzes e duas pratas. Em toda a sua trajetória em Olimpíadas, o Brasil amealhou 21 ouros – incluindo o de Sarah Menezes, no judô, em Londres.

Se fosse um país, Phelps estaria hoje na 42.ª colocação na soma dos títulos dourados, considerando todas as nações que já participaram do evento. Feitos de um atleta aparentemente nascido para flutuar. Tamanha a superioridade dele ante os demais nadadores que, claro, foi preciso encontrar alguma justificativa.

Phelps tem o tronco longo, a linha de cintura baixa e pernas curtas. E uma envergadura desproporcional – 2,01 m para 1,93 m de altura. De quebra, calça 48. Não fosse humano, não é preciso nem falar o que o americano seria.

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