O laboratório antidoping do Rio de Janeiro (LBCD) recuperou a credencial que a Agência Mundial Antidoping (Wada) havia retirado há um mês e poderá analisar as amostras dos atletas durante os Jogos Olímpicos de agosto, informou nesta quarta-feira (20) o Ministério do Esporte.
“O Ministério do Esporte e a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) receberam com satisfação a notícia de que a Agência Mundial Antidoping (Wada) decidiu nesta quarta-feira levantar a suspensão provisória que havia sido imposta” em 24 de junho, anunciou em nota, informando igualmente que a decisão tem efeito imediato.
A punição, imposta após a Wada detectar que o centro não estava em conforme o Padrão Internacional para Laboratórios (ISL), proibia a realização de exames antidoping em amostras de urina e sangue.
Nas últimas semanas, segundo o Ministério do Esporte, a Wada realizou um “processo de auditoria e revisão dos procedimentos” no Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD) e decidiu que o centro está apto para operar durante os Jogos Olímpicos do Rio (5-21 de agosto).
O laboratório, localizado no campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e que custou R$ 188 milhões, recebeu a credencial originalmente em 2015.
Após a suspensão, Marco Aurélio Klein foi destituído do cargo de chefe da ABCD, sendo substituído pelo ex-judoca Rogério Sampaio.
O laboratório, antes chamado de Ladetec, já teve seu credenciamento cancelado em 2013, obrigando as amostras retiradas dos jogadores que disputaram a Copa do Mundo no Brasil, em 2014, a serem analisadas na Suíça.
O Comitê Olímpico Internacional (COI) e a Wada estão liderando uma batalha contra o doping em várias frentes em busca de credibilidade, tentando convencer um público cada vez mais cético em relação à honestidade dos resultados dos atletas de alto rendimento.
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