| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Isaquias Queiroz se transformou em novo ídolo do esporte nacional após o ótimo desempenho na Olimpíada do Rio. O canoísta conquistou três medalhas: duas pratas e um bronze. A última veio neste sábado (20), ao lado de Erlon de Souza, na prova do C2 1000m.

CARREGANDO :)

O baiano de apenas 22 anos passou a ser muito assediado durante a competição. Após cada medalha conquistada sempre fez questão de comemorar com a torcida. Ele não subiu ao lugar mais alto do pódio na Rio-2016, mas não mostrou frustração. Pelo contrário. Exaltou os resultados e, principalmente, o reconhecimento do público.

Publicidade

“Minha medalha de ouro foi esse público, a torcida. Esse carinho foi a melhor medalha que ganhei. Ver o pessoal cantando o hino nacional, a Lagoa [Rodrigo de Freitas] lotada. Estou muito feliz com tudo isso”, declarou o atleta.

“Temos que agradecer os brasileiros. A torcida foi muito importante. A gente ouvir o pessoal gritando nosso nome dá muita força. Cada dia tinha mais pessoas na arquibancada. E hoje [sábado] estava lotado. Eles foram essenciais para a medalha”, reforçou Erlon de Souza.

Veja também
  • Controle de dopagem admite que brasileiros não passaram por exames no mês anterior aos Jogos
  • Acessibilidade na Rio-2016 é criticada nos Estados Unidos: “muito pior que na Copa do Mundo”
  • Vanderlei Cordeiro também curte a Olimpíada no Rio. Mas vai de metrô lotado
  • Goleiro meia-boca e professor de escolinha: conheça o passado paranaense de Rogério Micale

Isaquias tornou-se o brasileiro com mais medalhas conquistadas em uma mesma edição de Olimpíada. Ele exaltou o período final de concentração e o trabalho do técnico espanhol Jesus Morlán, conhecido por ser muito exigente.

“Os últimos três meses foram muito pegados. Não fomos para casa. Ficamos trancados. Mas a gente também queria isso: ficar concentrado, sem ninguém perturbar”, contou ao citar os treinamentos em Lagoa Santa-MG

Publicidade

O objetivo agora é não perder o ritmo para chegar ao ouro nos próximos Jogos, em Tóquio-2020. No entanto, o canoísta terá um descanso merecido até o fim do ano. “Agora sim vou poder aproveitar. Combinei com o técnico que com três medalhas ganho folga até janeiro. Com duas era até novembro, mas agora consegui um pouco mais”, brincou.