Por final brasileira, paranaense Ágatha terá de desbancar tricampeã olímpica

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A paranaense Ágatha tem uma ingrata missão rumo à final do vôlei de praia feminino da Rio-2016. Ao lado da carioca Bárbara, ela terá de superar a dupla norte-americana formada por April Ross e a tricampeã olímpica Kerri Walsh na semifinal marcada para as 23h55 desta terça-feira (16) em Copacabana.

Walsh, de 38 anos, é a maior vencedora olímpica da modalidade. Atuando com Misty May, levou o ouro em Atenas-2004, Pequim-2008 e Londres-2012. Agora com a nova companheira, está no caminho para uma histórica quarta conquista. Nas quatro últimas edições dos Jogos, a “rainha da praia olímpica” não foi derrotada e perdeu apenas dois dos 54 sets que disputou.

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O prestígio dela é enorme. O último jogo da jogadora, realizado já no início da madrugada de segunda-feira (15), contou com a presença de integrantes do time de basquete dos EUA que fizeram questão de ver de perto uma partida de Walsh. Os atros do Dream Team ainda puxaram um coro de parabéns para a veterana que fazia aniversário no dia.

Ágatha prefere não dar tanto peso ao histórico da rival. “Se eu colocar todo esse glamour para ela como adversária, eu já saio perdendo. Tenho que racionalizar e pensar nela como uma jogadora qualquer”, opina a atleta nascida em Curitiba e criada em Paranaguá.

Campeãs do Mundial de 2015, Ágatha e Bárbara estão na primeira Olimpíada. Na outra semifinal do dia, às 16 horas, as brasileiras Larissa e Talita encaram as alemãs Ludwig e Walkenhorst.

“A nossa torcida é que seja uma final brasileira sim. Gostaríamos de cruzar com as meninas, pois teríamos prata e ouro para o Brasil. Vai ser incrível se acontecer, mas não tem como adiantar isso”, diz Ágatha.