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Tamanho é, na maioria esmagadora das vezes, essencial no basquete. E isso faz da seleção masculina do Brasil, que volta a disputar uma Olimpíada após 16 anos, um pesadelo para os rivais, como viu ontem a estrelada seleção dos EUA, que precisou jogar no limite para vencer o time nacional – 80 a 69. Ninguém terá tantos jogadores com mais de 2,10 m nos Jogos de Londres como a equipe comandada pelo argentino Rubén Magnano. São quatro atletas com exatamente a mesma altura (2,11 m): Thiago Splitter, Nenê, Anderson Varejão e Caio Torres.

A seleção dos EUA terá só dois gigantes. Russos e lituanos, antes famosos por seus pivôs grandalhões, também têm só a metade dos atletas com mais de 2,10 m que o Brasil terá nestes Jogos. Só a Espanha, com os irmãos Pau e Marc Gasol e Serge Ibaka tem um trio que joga perto do garrafão tão importante na liga americana.

Ter gente grande no garrafão torna a defesa brasileira segura. Acostumados a placares centenários, os americanos fizeram apenas 80 pontos no jogo de segunda-feira. Perderam inclusive no número de rebotes (38 a 30). "Eles são bem treinados e tiveram um plano de jogo muito bom", declarou Kobe Bryant sobre o Brasil. "A rotação dos três grandes deles [Anderson Varejão, Nenê e Splitter] impressiona", disse o treinador dos EUA, Mike Krzyzewski.

Do lado brasileiro, a questão de tamanho também foi destacada após o duelo com os campeões do mundo. "A altura foi um fator, e usamos isso a nosso favor", disse Anderson Varejão. "Jogamos de igual para igual", comemorou Magnano.

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