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Colônia – A Copa aumentou as opções temáticas do Pascha, famoso por valorizar a performance e a criatividade. Um quarto totalmente decorado recebe quem quer reforçar sua paixão pelo futebol.

O local é identificado de longe num dos corredores graças à banqueta em forma de bola de futebol. Foi impossível conhecer o interior, ocupado durante as três horas da visita da reportagem à casa.

O banquinho à frente da porta era original, mas segue o código próprio do estabelecimento. Quando está coberto por uma toalha indica a disponibilidade da prostituta para o programa. Sem a toalha, quer dizer que a mulher está trabalhando. Sem o banquinho, descansando.

Se quiser esquecer um pouco do futebol, o cliente tem outras alternativas. Um quarto reproduz uma sala de hospital, onde "enfermeiras" cuidam do paciente. O programa pode ser feito também num elevador exclusivo. Quem gosta de drive-in, tem como usar um carro de verdade "estacionado" num quarto do segundo andar.

Os quartos tradicionais se espalham por seis andares. Como os próximos das escadas são os mais vistos, há lista de espera de 150 moças interessadas em alugá-los. O sétimo andar é ocupado por travestis.

"Faço em média dez programas por dia", contou a tailandesa Wanessa, de 26 anos, ao lado de um boné da seleção brasileira, ganho de um cliente. Há alguns meses a casa aceitou homens realizando programas. Mas a falta de privacidade acabou com a iniciativa.

Os três últimos andares servem como um spa do sexo, com locais para massagem, banheiras e sala de descanso. O acesso, com direito a bebida custa 50 euros. Um terraço também pode ser reservado para churrascos.

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