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Léo Gazola, do Operário, tenta a bicicleta na partida contra o Rio Branco, em Ponta Grossa | Henry Milléo / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Léo Gazola, do Operário, tenta a bicicleta na partida contra o Rio Branco, em Ponta Grossa| Foto: Henry Milléo / Agência de Notícias Gazeta do Povo
  • Os dois gols do Operário foram feitos de pênalti. Este é o primeiro, convertido por Serginho Catarinense
  • A vitória em Ponta Grossa foi muito comemorada pelos jogadores do Rio Branco

Apesar da festa promovida pela torcida do Operário, que reestreava em casa após 15 anos afastado da primeira divisão do estadual, a equipe não correspondeu em campo e perdeu por 3 a 2 para o Rio Branco.

Os mais de 7 mil operarianos viram um time que finalizou pouco, foi desorganizado na defesa e no ataque e que desperdiçou as boas oportunidades que teve. Já pelos lados do Rio Branco, o que se viu foi a marcação eficiente dos parnanguaras e o ótimo aproveitamento das finalizações. O público total foi de 7.320 espectadores.

O time de Paranaguá abriu 3 a 0 logo no primeiro tempo. Em uma saída errada de bola da zaga do Operário, o Rio Branco marcou com Vinícius, que invadiu a área sem marcação e tocou na saída de Danilo, aos 10 minutos. Pouco depois, em nova bobeira operariana, o lateral-esquerdo Nelsinho chuta consciente da intermediária, pegando Danilo adiantado. Um belo gol, no ângulo esquerdo do goleiro, aos 25 minutos.

Impaciente, mas ainda apoiando a equipe, a torcida operariana tomaria mais um balde de água fria, aos 39’. Enquanto o Fantasma tentava se encontrar em campo, com Douglas perdendo duas boas oportunidades, o Rio Branco surpreendeu novamente. A defesa não marcou ninguém e os três zagueiros do Fantasma se atrapalharam completamente, permitindo o chute forte de Vinícius, de fora da área. A bomba desvia no zagueiro João Renato e balança a rede, para alegria dos quinze torcedores do Leão da Estradinha presentes no Germano Kruger. Três a zero Rio Branco, para aumentar a tragédia dos ponta-grossenses.

A frustração começa a se transformar em vaias à equipe. Mais determinado a não tomar um baile de bola da equipe parnanguara, o Operário mostra mais raça para atacar e consegue finalmente chegar ao primeiro gol na volta ao Germano Kruger em 2010. Digão sofre pênalti após dominar rebote do goleiro Alexandre. Aos 42’, Serginho Catarinense marca o segundo dele no campeonato, o segundo cobrando penalidade máxima. O gol aplaca a ansiedade da torcida, que pede raça para o segundo tempo.

Na volta do intervalo, duas expulsões pegam as equipes de surpresa. Devido a uma confusão após o gol de pênalti do Operário, o árbitro expulsa Serginho Catarinense, armador das jogadas do Operário, e o goleiro Alexandre, do Rio Branco.

Com pressão total do Fantasma, o segundo tempo foi um teste de fidelidade para o torcedor. Com muita correria e falhas na hora das finalizações, a equipe perdeu chances claras de gol. Juninho desperdiçou a melhor oportunidade, isolando por cima do gol em frente ao goleiro Ruan, aos 26’.

Daí para frente, o que se viu foi um ataque apavorado contra uma defesa apavorada. Minutos após chute de Davi Ceará no travessão, de fora da área, um novo pênalti para o Fantasma, sofrido pelo lateral-direita Lisa, único jogador lúcido no Operário. A penalidade foi convertida em dois lances por Erivelto, após o rebote de Ruan bater na trave e voltar para o atacante.

Jogando com apenas um zagueiro, a equipe de Vila Oficinas colocou fogo na torcida, que merecia uma exibição melhor. Na última oportunidade, o empate não aconteceu por pouco, após confusão na área do Leão, que terminou com a bola nas mãos de Ruan. Os dois times estão agora empatados na tabela, na sexta posição, com seis pontos, com vantagem para o Operário no saldo de gols: o Fantasma tem zero de saldo, enquanto o Leão da Estradinha tem saldo negativo de um gol.

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