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Nicolas França - nicolasf@gazetadopovo.com.brRival não é sólido

Poderia ter sido melhor na frente. O Coritiba criou mais chances do que o Vasco durante a partida, porém as desperdiçou. Um gol fora de casa faria uma diferença tremenda nesta final. Poderia ter sido melhor atrás. Mesmo dando espaço para o time carioca trabalhar a bola pelo meio e pelas laterais, a zaga neutralizou a maioria das jogadas. Mas sofreu o gol de Alecsandro, que por enquanto faz toda a diferença no duelo. O jogo da semana que vem no Couto tende a ser muito parecido com o que ocorreu ontem após o gol vascaíno: Coritiba indo para cima e o adversário esperando um contra-ataque mortal. Pelo que se viu em São Januário, dá para reverter a situação. A equipe carioca não parece sólida o suficiente para segurar o 0 a 0 que lhe daria o título. O Coxa só não pode tomar gol em casa.

Fernando Rudnick - frudnick@gazetadopovo.com.brDá para reverter

Não é o fim do mundo. Não dá para jogar fora tudo o que já foi conquistado por causa de um gol. É possível reverter. Esse deve ser o discurso de todos no Alto da Glória até a próxima quarta-feira. E é assim que tem de ser. Falta um jogo para que o Coxa chegue a uma conquista inédita – a distância nunca foi tão pequena. O momento é de concentração total, apesar do resultado negativo de ontem. O Coxa precisa marcar dois gols no Vasco na segunda parte de decisão. Sempre o fez quando jogou em casa nesta Copa do Brasil. O jogo pelo Brasileiro, no domingo, momentaneamente não vale muito, mas pode ser imprescindível para recuperar o moral. Ganhar em casa pelo Nacional, a meu ver, pode ser crucial para comemorar também na quarta-feira.

Adriano Ribeiro - adrianor@gazetadopovo.com.brAtaque fraco

O caldeirão de São Januário ferveu desde o início da finalíssima da Copa do Brasil. O Coriti­­ba não sentiu a pressão, ditou o ritmo do jogo em grande parte do duelo, mas não soube transformar a serenidade em gols. O Vasco, mesmo sem atuar bem, conseguiu balançar a rede uma vez, o que garantiu uma vantagem preciosa para a partida de volta, no Couto Pereira.

Para conseguir reverter a situação e chegar à conquista inédita, o Coxa terá que ser efetivo em seu ataque. Nos últimos seis jogos, foram apenas dois gols marcados pelo Alviverde. Número preocupante para um time que mostrou um poderio ofensivo invejável ao longo da temporada. Assim, o grito de campeão só sairá da garganta dos torcedores coritibanos na semana que vem se o ataque voltar a mostrar força.

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