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A oposição do Coritiba não perdeu a esperança de realizar a assembléia em que pretende colocar em votação a cassação do presidente Giovani Gionédis. O evento, programado para o dia 10 passado, só não ocorreu porque o dirigente conseguiu uma liminar na 18.ª vara cível de Curitiba garantindo sua permanência no poder. A decisão provisória já foi reconfirmada duas vezes pelo juiz Humberto Brito.

Entretanto, as esperanças dos opositores estão todas depositadas em um agravo de instrumento (recurso), número 394.737-1, protocolado pelo presidente do Conselho Administrativo do clube, Júlio Militão, na sexta câmara cível do Tribunal de Justiça do Paraná.

No documento, de 75 páginas, são enumerados argumentos explicando os motivos para pedirem a destituição de Gionédis. Para tentar convencer o TJP a derrubar a liminar, os advogados da oposição coletaram 1.047 assinaturas de torcedores e sócios solicitando a realização da assembléia.

Também há duas cartas anexadas ao recurso reforçando os pedidos pela cassação da liminar. Uma delas escrita pelo ex-presidente Evangelino Neves e outra assinada por 22 coxas-brancas com maior influência no clube – entre eles os conselheiros Ricardo Gomyde, Marcos Hauer e Tico Fontoura, além do torcedor Luiz Stellfeld.

Nos documentos, a ala contrária a Gionédis acusa a diretoria de não entender de futebol e ser incompetente para administrar o clube. Existe também, a reafirmação da denúncia de Evangelino Neves sobre uma suposta falsificação de sua assinatura para liberação da votação da antiga direção executiva nas eleições de 2005.

Conforme a reportagem apurou, não existe um prazo para que o TJP se manifeste. Entretanto, a parte contrária da ação (o presidente Giovani Gionédis) tem cinco dias úteis, a pedido do juiz, para se pronunciar.

"A oposição que concorreu nas últimas eleições não está participando desse processo jurídico em vigência. Estamos, entretanto, acompanhando de perto, pois temos interesse no resultado", informou, via assessoria de imprensa, o conselheiro Tico Fontoura, candidato derrotado em 2005.

O Coritiba informa que não se manifestará sobre questões políticas. Procurado pela reportagem, Gionédis não atendeu as ligações.

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