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A decisão judicial que eliminou (por enquanto) o risco de afastamento do presidente Giovani Gionédis do comando do Coritiba – liminar suspendendo a assembléia que ocorreria ontem e votaria a cassação do dirigente – não significa trégua por parte da oposição.

Além de seguir tentando reverter o veredicto do juiz Humberto Brito, da 18.ª vara cível de Curitiba, o grupo opositor não pretende aceitar naturalmente a derrota jurídica.

Agora, com o início do Campeonato Paranaense marcado para domingo, às 16 horas, contra o Rio Branco, no Pinheirão, os ânimos dos insatisfeitos devem ser ditados pelo time do técnico Gilberto Pereira.

Vitória, acalma até os mais exaltados. Empate ou derrota abrem caminho para as cobranças que estão no ar desde o rebaixamento alviverde no Brasileiro de 2005.

"Daqui para frente o time do Giovani Gionédis terá de vencer, vencer e vencer. Se empatar ou perder a torcida vai se insurgir e não irá aceitar pacificamente", avisa Edson Fink, presidente do Movimento Unido Coritibano (MUC).

A organizada Império Alviverde, que no ano passado pouco participou dos questionamentos contra a diretoria, promete mudar o comportamento em 2007. Entretanto, a principal mira dos fãs estará nos jogadores.

"No ano passado levamos em banho-maria, deixamos o barco correr. Agora, não vamos admitir jogadores na noite, com má vontade em campo e que prejudicam o clube. Não vamos passar a mão na cabeça de ninguém. Se tiver jogador em um bar vamos até lá para conferir e depois cobraremos da direção", ameaça Luiz Fernando Corrêa, o Papagaio, presidente da facção.

Em sinal de protesto pela permanência do Coxa na Série B, as faixas da organizada estarão de cabeça para baixo até o fim do ano.

"Pode ser campeão paranaense ou da Copa do Brasil que só mudamos as faixas quando subir para Série A", afirma Corrêa.

Na noite de terça-feira, após impetrarem na Justiça o pedido de reconsideração sobre a assembléia, cerca de 80 integrantes da oposição se reuniram para definir a estratégia daqui em diante.

"Vamos aguardar a nova decisão do juiz que deve ocorrer nos próximos dias. Somos todos coxas-brancas, mas no momento não estamos apoiando essa situação", adverte o conselheiro Luiz Guilherme de Castro.

A cúpula coxa-branca não foi encontrada para falar a respeito do assunto. De acordo com a assessoria de imprensa a direção não irá se manifestar sobre política e o pensamento é só no time de futebol.

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