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O ministro dos Esporte, Aldo Rebelo, promete atraso zero para os Jogos do Rio-2016 | Sergio Moraes/ Reuters
O ministro dos Esporte, Aldo Rebelo, promete atraso zero para os Jogos do Rio-2016| Foto: Sergio Moraes/ Reuters

Os governos federal, estadual e municipal do Rio divulgaram ontem, pela metade, o orçamento dos Jogos Olímpicos de 2016. Dos 52 projetos essenciais para a realização da competição – o que engloba principalmente as instalações olímpicas –, apenas 24 tiveram os custos definidos na Matriz de Responsabilidade, totalizando um investimento de R$ 5,64 bilhões.

Indicados com seis graus de maturidade, só os projetos que atingiram nível 3 (edital de licitação publicados) tiveram os números levantados. Nesse ranking, nível 1 significa projeto conceitual em elaboração e 6 a conclusão dos trabalhos. Assim, o montante que deve ser despendido nas obras restantes será divulgado, segundo a Autoridade Pública Olímpica (APO), quando estas também chegarem ao nível 3. É o caso, por exemplo, do Complexo Esportivo de Deodoro, palco de provas de hipismo, ciclismo e tiro, entre outras, que está com a construção atrasada.

Já as despesas com as obras mais caras, de infraestrutura da capital carioca, devem ser levantadas até a segunda quinzena de março.

A presidente da Empresa Olímpica Municipal, Maria Silvia Bastos, afirmou que a ausência dos custos das obras não indica atraso na entrega. "Os projetos mais longos e complexos já estão na Matriz. Não estar ali não quer dizer que há um problema. Há projetos com prazos mais curtos, como, por exemplo, as adaptações do Maracanã e do Engenhão", explicou. O projeto que mais preocupa é o Parque Olímpico de Deodoro, cujo edital de licitação deve ser divulgado somente em abril. "Deodoro é uma missão difícil, mas está longe de ser impossível", admitiu Bastos.

A Matriz de Respon­­sa­­bi­­lidades também destacou que o orçamento previsto terá o seu valor atualizado "a cada seis meses e quando necessário, com o objetivo de garantir a transparência do processo e prestar contas à sociedade". "O governo federal vai cumprir todas as atribuições e o cumprimento dos prazos para a realização dos Jogos", bradou o ministro dos Esporte, Aldo Rebelo.

Na semana passada, o Co­­mitê Organizador havia apresentado a previsão de gastos com a organização do evento de 2016. Para bancar a operação e a logística dos Jogos – com itens como alimentação, acomodação e transporte dos participantes – serão necessários R$ 7 bilhões. Esses recursos, espera-se, virão da iniciativa privada. Na época da candidatura da cidade, essa conta era bem menor: R$ 4,2 bilhões.

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