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Punição do STJD a Onaireves Moura foi severa e pode piorar ainda mais | Pedro Serápio / Gazeta do Povo
Punição do STJD a Onaireves Moura foi severa e pode piorar ainda mais| Foto: Pedro Serápio / Gazeta do Povo

La Paz – Uma delegação boliviana embarcou ontem para Zurique, na Suíça, com o objetivo de convencer o presidente da Fifa, Joseph Blatter, a voltar atrás na decisão de proibir a realização de jogos internacionais em cidades localizadas a mais de 2.500 metros de altitude – como é o caso de La Paz, capital da Bolívia, que fica a cerca de 3.600 metros acima do nível do mar.

A delegação é chefiada por Ramón Quintana, ministro da Presidência (equivalente à Casa Civil) e principal assessor do presidente Evo Morales. Também viajou o vice-ministro do Esporte Milton Melgar, ex-capitão da seleção. E o protesto boliviano junto à Fifa vai ganhar adesões e se tornar um movimento coletivo, com apoio de outros países.

"Estamos elaborando com representantes dos países afetados uma estratégia de ação conjunta", afirmou a chanceler do Equador, Maria Fernando Espinosa. E o secretário-geral da Comunidade Andina de Nações (CAN), o equatoriano Freddy Ehlers, declarou à rádio Quito: "A medida atingiu dramaticamente os povos dos Andes. É vergonhosa e sem nenhum argumento técnico." A imprensa boliviana aponta os brasileiros e também a Argentina como "patrocinadores" do veto. Segundo Alberto Lozada, com Julio Grondona, presidente da Associação de Futebol da Argentina (AFA), pelo menos há diálogo sobre o assunto. "Estamos tentando convencer Grondona a nos apoiar, mas até agora não conseguimos." Com Ricardo Teixeira presidente da CBF, não há conversa.

O presidente Evo Morales anunciou que recebeu o apoio dos presidentes da Argentina (Néstor Kirchner), Uruguai (Tabaré Vásquez) e Venezuela (Hugo Chávez). Mas delegados uruguaios e argentinos no Congresso da Fifa, em Zurique, desmentiram o apoio pelo menos vindos dos dirigentes do futebol.

Ontem, Morales começou bater bola diante do palácio do governo e só terminou no Hernan Siles, onde atuou com a camisa 10 durante uma hora e meia num torneio vencido pela sua equipe, formada por funcionários do governo.

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