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Campeão da Divisão de Acesso do Campeonato Paranaense, o Metropolitano Maringá ainda briga na Justiça para confirmar a vaga na elite estadual por causa de um carimbo em uma assinatura errada. Pelo menos essa é a versão do médico Carlos Eduardo Saboia Gomes, acusado pelo departamento jurídico do Colorado de ter a assinatura falsificada no atestado de saúde de três jogadores.

O médico, que já foi vereador em Maringá, explicou que o erro foi de uma secretária dele. Saboia explicou que os três atletas em questão foram avaliados pelo irmão dele, o também médico ortopedista, Luiz Henrique Saboia Gomes, que assinou o documento. O carimbo usado no atestado médico, no entanto, teria sido o do ex-vereador.

"A denúncia tem um certo cabimento porque é um erro que aconteceu. Foi um desencontro de carimbos da nossa secretária", explicou ele. "Foi uma coisa infantil e que permitiu ao Colorado toda essa argumentação que não tem procedência. Os atletas foram examinados e estavam aptos."

O documento que pede a anulação do título do Metrô cita a irregularidade nos nomes dos jogadores Claudinei Alexandre Lino, Anderson Safira e Agnaldo de Jesus Souza, que teriam sido inscritos de maneira irregular. "Não tem falsificação alguma, apenas um desencontro de assinaturas e carimbos. Eles não vão vencer. Se for preciso, eu e meu irmão vamos fazer a documentação oral no tribunal", garantiu o médico.

No início do mês, o TJD-PR negou de maneira monocrática a liminar do setor jurídico do Colorado para não homologar o título do Metrô. A suspensão da homologação deverá ser novamente votada pelo colegiado do tribunal na terça-feira (17).

Pelo lado do Colorado, ainda existe confiança em reverter o resultado do campo. "Estaremos sempre confiantes porque houve falsificação nos contratos", garantiu o advogado do Colorado, Nixon Fiori. "Agora, a Procuradoria já recebeu a notícia da infração e poderá abrir uma denúncia ou até um inquérito."

Os dirigentes do Metrô seguem confiantes, sem dar muita importância para o caso. Para o diretor de futebol do Metropolitano, Paulo César Regini, a única notícia que circula entre os dirigentes é sobre o título. "A única informação que sabemos é que nosso título já está homologado pela Federação", afirmou. O Metrô já possui um advogado para cuidar do caso.

Entenda a denúncia

No final de agosto, o Colorado encaminhou a denúncia ao TJD-PR sobre o teor do contrato de alguns jogadores do Metrô. "Quando um jogador é registrado, além de todas as documentações necessárias, é necessário que um médico ateste esse atleta. Temos um parecer de um perito provando que em três contratos de jogadores as assinaturas do mesmo médico são diferentes", afirmou Fiori, explicando a denúncia na época.

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