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Veja os 110 jogadores da era Aurival Corrêa |
Veja os 110 jogadores da era Aurival Corrêa| Foto:

Tricolores

Fora de jogo

O Paraná terá dois desfalques para o confronto com o Guarani, sábado, às 16 horas, em Campinas. O zagueiro Dirley recebeu o terceiro cartão amarelo contra o Ipatinga e está suspenso. O também zagueiro Aderaldo será outro a ficar de fora. Ele ainda não se recuperou de uma lesão no músculo posterior da coxa direita, sofrida no jogo com o Atlético-GO.

Opção

Sem a dupla, o técnico Sérgio Soares só tem Élton como opção para o setor. Ele fez apenas um jogo pela Série B, o da estreia do Tricolor contra o Bahia (2 a 0), e deverá ser o companheiro de Freire e Gabriel no sábado.

Quase pronto

O atacante Wellington Silva está recuperado do estiramento na coxa direita que sofreu diante da Portuguesa. Porém, deve voltar ao time somente diante do São Caetano, dia 24, na Vila Capanema. Ontem, ele voltou aos treinos físicos e, na semana que vem, retorna aos trabalhos com bola. "Foi a mesma contusão da outra vez (no Paranaense) e logo quando eu estava jogando bem", disse o jogador. Wellington é o artilheiro do Tricolor na temporada, com nove gols.

Ele fez apenas duas partidas e já pode ser considerado um símbolo do Paraná. Para o bem, como o destaque da vitória sobre o Ipatinga, na terça-feira. Mas, principalmente, para o mal. Pois ao entrar em campo diante do Atlético-GO, no sábado, o zagueiro Gabriel tornou-se o 110º jogador a atuar pelo Tricolor desde o início de 2008 – após a posse oficial do presidente Aurival Corrêa e o início da incursão à Segundona no calendário paranista. Veja a lista de atletas ao lado.

Um número assustador, ótima explicação para a fase terrível do futebol do clube durante todo esse tempo – sem títulos e sem conseguir voltar à Primeira Divisão. Dez times em 561 dias. É como se, a cada 56 dias, o torcedor visse uma equipe completamente nova, do camisa 1 ao 11.

Sete goleiros, oito laterais-direitos, nove esquerdos, 21 zagueiros, 19 volantes, 19 meias e 27 atacantes. Todos vestiram pelo menos uma vez a camisa tricolor em jogos oficiais. Alguém se lembra do Leandro Guaraji? Jamaika? E do Kléber Lapa?

Gabriel, claro, não tem nada com isso. Quer ser uma leitura positiva na estatística negativa. "Eu desejo ser lembrado, marcar o meu nome no clube. Não ser apenas mais um. Farei de tudo para que isso aconteça", diz o baiano de Camaçari, 22 anos. No caminho ele está.

Deixou para trás a primeira impressão ruim, na "fogueiraça" do Serra Dourada, quando estreou substituindo Aderaldo, com o Paraná tomando 3 a 0 dos goianos. Vale agora a terça-feira. Noite em que Gabriel fez gol (de falta), foi eficiente na marcação, bem nas bolas altas e saiu aplaudido.

Pouco para ser lembrado para sempre. Muito para Dona Marlene. A mãe do jogador acompanhou a partida das sociais do Durival Britto. Chorou quando o filhão (de 1,93 m e 96 kg, à base de "pão e leite") balançou a rede e partiu na direção dela, formando um coração com as mãos.

Esperam os tricolores que o 111º, 112º, 113º tragam mais momentos como esse. O 111º já tem um forte candidato. É o lateral-esquerdo Márcio Goiano, anunciado no início da semana. Único reserva para Fabinho no elenco, logo ele joga e engorda o número.

Os demais estão por vir. Devem chegar logo. Um volante, um meia e um atacante foram prometidos pela diretoria. Bruno, do Avaí, pode vir para o setor de marcação, mas o técnico da equipe catarinense, Paulo Silas, não quer liberá-lo. William, também do Avaí, é especulado para o ataque.

Depois do fracasso na negociação do atacante Max, do Palmeiras, atribuído ao vazamento da notícia, o Paraná prefere não tratar de nome nenhum.

"Estamos fazendo o possível para reforçar o time. O técnico e a diretoria estão discutindo várias possibilidades. Se for preciso, vamos fazer um esforço financeiro", comenta Luiz Alberto de Oliveira, da L.A. Sports, parceira do clube.

O presidente do Paraná, Aurival Correia, foi procurado pela reportagem para tratar dos motivos de tantos jogadores terem desembarcado na Vila em sua gestão. Porém, não quis dar entrevista. Já Márcio Villela, diretor de futebol, não atendeu às ligações.

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