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O primeiro gol do centroavante Washington no Brasileiro abriu caminho para a primeira vitória são-paulina | Divulgação/Vipcomm
O primeiro gol do centroavante Washington no Brasileiro abriu caminho para a primeira vitória são-paulina| Foto: Divulgação/Vipcomm
  • O meia Madson marcou o terceiro gol do Santos no clássico alvinegro

Em São Paulo

São Paulo e Cruzeiro

O Morumbi reviveu ontem uma tarde festiva, depois de 40 dias sem uma atuação vitoriosa do São Paulo. Nem a chuva arrefeceu o entusiasmo das arquibancadas, que estavam lotadas por causa da promoção na venda dos ingressos. Os torcedores são-paulinos assistiram a uma exibição consistente e vibrante do São Paulo nos 3 a 0 sobre o Cruzeiro, justamente para quem tinha perdido na última quarta-feira, no Mineirão, pela Libertadores.

Abastecido pelo estreante Marlos, o ataque são-paulino fez a diferença: Washington, Borges e Dagoberto assinaram os gols e garantiram a primeira vitória do São Paulo neste Brasileiro – está agora com 5 pontos. O Cruzeiro, por outro lado, permanece com 6, mas fica mais preocupado para o jogo de volta das quartas de final da Libertadores, quando enfrentará novamente o São Paulo, no dia 17 de junho, no Morumbi.

Sem jogar há um mês, o recém-contratado Marlos mostrou a que veio. Formado no Coritiba, a nova aposta do São Paulo exibiu boa técnica, velocidade e criatividade. A estreia promissora do paranaense de 20 anos devolveu aos são-paulinos o sorriso perdido. De seus pés saíram os lances mais incisivos do time em campo: ele desconcertou o sistema defensivo do Cruzeiro, especialmente em jogadas pelo setor direito do ataque.

Sua grande jogada ocorreu aos 32 minutos da etapa inicial. Marlos aplicou, de calcanhar, um chapéu no marcador. Então, levantou a bola rente à linha de fundo. Zé Luís, em velocidade, cruzou para Borges completar. Era o segundo gol do time.

Cercado pelos repórteres, Marlos ressaltou o espírito com o qual a equipe encarou o compromisso. "O Muricy nos pediu que entrássemos em campo hoje como se fosse uma final", revelou o garoto. "Meu estilo de jogo é ir para cima do adversário. Por isso, me dei bem", resumiu ele, cujo contrato de cinco anos lhe renderá, especula-se, R$ 70 mil por mês de salário e luvas de R$ 350 mil.

No Recife

Náutico e Fluminense

Náutico e Fluminense empataram por 1 a 1 ontem, no Estádio dos Aflitos, resultado que acabou sendo ruim para a situação das duas equipes no Brasileiro: o time pernambucano, que conseguiu a igualdade graças a um gol de pênalti nos acréscimos, ficou com 8 pontos e perdeu a chance de ameaçar o Internacional na liderança, enquanto o Fluminense, com 5 pontos, segue na zona intermediária da tabela.

Melhor em campo, o Fluminense fez o primeiro gol aos 9 minutos do primeiro tempo, com Fred, que recebeu passe de Diogo e chutou cruzado, sem defesa para o goleiro Eduardo. Com um esquema defensivo, o Timbu sofreu para buscar o empate e só conseguiu criar duas chances de gol, enquanto o Fluminense ameaçava nos contra-ataques e acertou uma bola na trave, com Thiago Neves.

No início do segundo tempo, o técnico Waldemar Lemos trocou o veterano Kuki pelo garoto Anderson Lessa e o Náutico melhorou na partida. Mas, depois de muita pressão, só conseguiu chegar ao empate nos acréscimos. Após pênalti tolo de Maicon em Lessa, Gilmar cobrou, com paradinha, e manteve a invencibilidade do time pernambucano.

Em Santos

Santos e Corinthians

Contra os reservas do Corinthians – os titulares foram poupados para a Copa do Brasil –, o Santos ganhou o clássico paulista por 3 a 1, na tarde de ontem, na Vila Belmiro. A vitória em casa levou os santistas aos 8 pontos no campeonato, deixando os corintianos com apenas 4.

"O importante foi a vitória. Tínhamos a obrigação de vencer, pois estávamos em casa e com time completo, e cumprimos", disse o meia Paulo Henrique, herói do clássico, não só pelos dois gols marcados, mas por ter criado muitos lances de perigo ao lado do baixinho Madson, que fechou o placar.

Paulo Henrique demonstrou ainda um misto de alívio e raiva ao comentar a vitória de ontem, uma repetição da final do Campeonato Paulista, vencido pelo Timão. "O Corinthians já estava entalado, pois era o único time que havia vencido a gente duas vezes neste ano", falou, sem se preocupar com a formação reserva do adversário, que ainda teve Lulinha expulso aos 20 minutos do segundo tempo.

O gol corintiano foi marcado pelo zagueiro Renato.

Em Barueri

Barueri e Palmeiras

Obina balançou as redes, o que não fazia desde novembro, mas o Palmeiras só empatou com o Barueri, fora de casa, por 2 a 2. Keirrison marcou o outro gol do Verdão, que chegou a abrir 2 a 0 de vantagem no placar. Mas o atacante Pedrão tratou de garantir um pontinho para o time da casa ao derrotar Marcos duas vezes, uma delas sentado na grama.No final do jogo, Wendel foi expulso, e o Palmeiras, mesmo com um jogador a menos em campo, ainda tentou buscar a vitória.

O Barueri também avançou e o jogo ficou aberto até o fim.

Em Salvador

Vitória e Grêmio

O Vitória bateu o Grêmio por 1 a 0, no Barradão, graças a um gol de Leandro Domingues aos 48 minutos do segundo tempo, com um belo chute de fora da área. A torcida já começava a deixar o campo quando saiu o gol. "Isso é coisa de Deus. É inacreditável, emocionante", comemorou o zagueiro Wallace na saída do gramado. Foi o último lance, tanto que o Grêmio nem teve tempo de reiniciar a partida. O resultado levou o Vitória para perto do topo da tabela, com 9 pontos. Com 4 pontos, o Grêmio amargou sua segunda derrota no Brasileirão. "Nosso time não conseguiu o domínio da bola, pegava e entregava. Não fomos bem", admitiu o lateral Jadilson.

Em Porto Alegre

Internacional e Avaí

Utilizando apenas três titulares no decorrer dos 90 minutos, o Inter venceu o Avaí por 2 a 1, ontem, no Beira-Rio. Assim, o time gaúcho manteve o aproveitamento 100%, com 12 pontos em quatro rodadas, e lidera sozinho o Brasileirão. No jogo deste domingo, Tite preferiu poupar os titulares para o duelo de quarta-feira, contra o Coritiba, pelas semifinais da Copa do Brasil. O Colorado abriu o placar com Talles Cunha e ampliou com Alecsandro. Somente no fim do duelo é que, de pênalti, Lima descontou para os catarinenses.

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