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Ronaldo caído no gramado da Arena após o choque com Márcio Azevedo: a torcida que primeiro o xingou terminou a noite comentando sua lesão do Fenômeno | Rodolfo Bührer/Gazeta do Povo
Ronaldo caído no gramado da Arena após o choque com Márcio Azevedo: a torcida que primeiro o xingou terminou a noite comentando sua lesão do Fenômeno| Foto: Rodolfo Bührer/Gazeta do Povo

Sem brilho

10 min

Dá o primeiro dos dois piques que faria no primeiro tempo. A defesa bloqueia.

25 min

Arranca pela esquerda, pedala e cai na área.

30 min

Ronaldo tromba com Márcio Azevedo e cai na área. Ninguém do Atlético para e ainda arma-se um contra-ataque. Começa uma confusão. O volante Elias aproveita para tirar satisfação com o lateral Raul, que não mandou a bola pela lateral para o Fenômeno ser atendido. O jogador sente as costelas.

32 min

Arrisca pela primeira vez dar um combate para ajudar a atrapalhada defesa corintiana.

35 min

Mesmo apagado, Ronaldo nunca é inofensivo (mesmo machucado). Uma das raras chances do Corinthians passa pelo Fenômeno. Ele recebe na área, gira e bate muito perto do gol rubro-negro. Poderia ser o empate.

42 min

Faz um sinal para o banco corintiano. Não dá mais para ele.

  • Rafael Moura ostenta no calção o patrocínio de um jogo só

Quem esperava um novo show do Fenômeno saiu da Arena apreensivo. Logo quando se reconciliou com o melhor do seu futebol, Ronaldo deixou o estádio direto para o hospital com suspeita de fratura nas costelas direitas. Exames descartaram tal possibilidade e Mano Menezes conta com ele para o jogo de domingo, com o Santos, na final do Paulista.

O lance aconteceu aos 30 minutos de jogo, quando ele e o atleticano Márcio Azevedo subiram juntos para cabecear uma bola na área. O corintiano tombou no chão. Logo levantou-se, mas começou a sentir dores e aos 42 minutos fez sinal para o banco de reserva do Timão. Ronaldo não voltou após o intervalo e foi acompanhado para exames também pelo médico rubro-negro Edílson Thiele.

Os fãs do jogador, entre os corintianos ou não, pouco viram do Fenômeno ontem na Arena. Não só por ele ter estado apenas o primeiro tempo no gramado, mas também porque o jogo aconteceu muito longe dele. Plantado no campo de ataque paulista, restou ao jogador uma visão "privilegiada" do massacre atleticano.

O camisa 9 não lembrou a consagração do último domingo, quando até o presidente Lula engrossou o coro pela sua volta à seleção brasileira. E o baixo rendimento nem se deveu ao fato de estar sempre à sombra de dois atleticanos. A bola não chegava.

Sem o que fazer com os pés, usou bastante as mãos para tentar orientar seus companheiros. O maestro de um Corinthians desafinado.

Seus poucos lances eram sempre travados e a marcha estava lenta. Ronaldo deu apenas dois piques durante o primeiro tempo. Quando pôde, ainda assustou, com uma bola dominada e um giro caprichado, que explodiu na defesa.

Os ateticanos não perdoaram, entoando coros referentes à polêmica história com travestis e que ele teria fugido do Caldeirão. Mas, após o jogo, mesmo muitos dos fãs adversários só comentavam o lance que deixou todos com a suspeita de que o atacante enfrentaria um novo drama na carreira.

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Bastidores

Adeus

Revelação do Paranaense, o volante Jucilei é o primeiro fruto colhido pelo Corinthians graças à parceria com o J. Malucelli, que a partir de segunda-feira assume a identidade de Corinthians Paranaense. O jogador teve 50% dos seus direitos econômicos adquiridos pela matriz. A relação entre os times favoreceu o Timão diante da concorrência da Traffic, Grupo Sonda, São Paulo e Flamengo. Os cariocas quase atravessaram o negócio com uma proposta tentadora. Ontem, os corintianos entraram em campo vestindo uma camisa com a frase "Bem-vindo Timão Paranaense".

Na onda

O Atlético usou o patrocínio da CNA, ontem, na camisa. A escola de inglês repetiu a estratégia com alguns outros adversários do Corinthians para aproveitar o apelo do atacante Ronaldo. Não foi confirmada a exposição da marca no jogo de volta.

Cem

O zagueiro Antônio Carlos e o meia Netinho foram homenageados pelo Atlético, ontem, antes da partida. O capitão completou 100 jogos pelo Rubro-Negro frente ao Timão. Já o meia (que não atuou por lesão na virilha esquerda), chegou à marca centenária durante o Estadual – atualmente está com 108 partidas. Ambos receberam uma camisa com o número 100 e o nome nas costas.

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