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Julio Cesar comemora defesa do pênalti de Fórlan na vitória do Brasil sobre o uruguai | Ueslei Marcelino / Reuters
Julio Cesar comemora defesa do pênalti de Fórlan na vitória do Brasil sobre o uruguai| Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

A seleção brasileira chegou sem ser favorito à Copa das Confederações, mas após quatro vitórias em quatro partidas, inclusive na semifinal com o Uruguai, na última quarta-feira, viu esse quadro mudar. Os torcedores, que vaiavam o time antes da competição, hoje aplaudem e manifestam seu apoio a cada hino nacional. No domingo, a equipe de Luiz Felipe Scolari terá que exibir essa mesma confiança se quiser vencer a decisão e chegar ao título.

"Acho que a seleção chega muito bem. Foi uma competição que foi importante para a gente em todos os aspectos, para os jogadores, comissão técnica, torcedores. Estávamos precisando disso. Esperamos dar sequência a esse trabalho. Abraçamos tudo aquilo que o Felipão pediu e estamos no caminho certo. Temos tudo para ganhar, estamos em casa, jogando bem, então vamos confiante para a final", disse o goleiro Julio Cesar.

O Brasil conhecerá nesta quinta-feira seu adversário. Às 16 horas, Itália e Espanha duelam em Fortaleza e definem quem será a outra seleção na decisão. Mesmo admitindo que os espanhóis vivem melhor momento que os italianos, Julio Cesar garantiu não ter preferência de adversário e fez questão de exaltar ambas as equipes.

"Itália é um futebol que taticamente merece todo o respeito, uma seleção que dava muita preferência à parte defensiva, mas isso mudou um pouco. A Itália está até sofrendo bastante gols, e antigamente não era assim. Já a Espanha demonstra muita confiança, os jogadores mudando de lugar o tempo todo, não tem posição fixa. É uma coisa que devemos admirar e o ponto forte deles, hoje, é a confiança", comentou.

Se a seleção brasileira chegou à decisão, deve muito ao goleiro, que defendeu um pênalti cobrado por Forlán no primeiro tempo da semifinal, quando o placar ainda apontava 0 a 0. Mesmo um dia depois do feito Julio Cesar, quando foi eleito em votação popular no site da Fifa o melhor jogador da partida semifinal, seguia comemorando a defesa e tentou explicar a sensação que teve ao executá-la.

"Para o goleiro é o auge, é marcar um gol. Você acaba se sentindo um Neymar, um Fred. A explosão foi nítida no Mineirão. Saiu o pênalti, eu via a desmotivação nos companheiros, o Mineirão calado, todos tensos. Então sabia que tinha que pegar. Peguei, foi como um gol. A torcida explodiu, os jogadores, e isso renova a energia do time. Aquela tensão vira alegria e mais força", lembrou.

Com a evolução da equipe, o goleiro sabe que muitos dos nomes que hoje integram a seleção estarão também na Copa do Mundo, mas deixa os possíveis convocados como assunto da comissão técnica. "A convocação de jogadores diz respeito à comissão técnica. É claro que jogadores que estão disputando a Copa das Confederações saem um pouco à frente dos outros, mas em um ano pode acontecer muita coisa. Sabemos que saímos um pouco na frente pela oportunidade do treinador trabalhar com a gente em longo prazo."

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