Todas as equipes que disputam um campeonato tão longo quanto o Brasileirão (com 38 rodadas) passam por momentos de dificuldades. Algumas conseguem tirar de letra essa fase ruim, enquanto outras sofrerem até o fim para achar a constância que traria paz ao torcedor. Para o técnico Antônio Lopes, é chegada a hora de pôr fim a esta fase no Atlético Paranaense.
O treinador admitiu o péssimo desempenho do time nos últimos jogos. Segundo ele, o "desempenho é pífio, pois foram conquistados só cinco pontos dos 15 disputados", disse. "A gente sabe que tem times que ficam as vezes até dez jogos sem vencer e que isso é normal. Mas agora é chegada a hora de entrarmos neste momento melhor e ganhar mais do que perder", falou, em entrevista coletiva.
O comandante rubro-negro comentou que o objetivo, obviamente, é ganhar os cinco jogos que restam para o fim do campeonato. Mas, alcançando os 45 projetados por matemáticos para se evitar o risco do rebaixamento é o projeto atual. "Temos que somar mais cinco pontos para nos livrarmos do rebaixamento. Vamos trabalhar para isso". "A necessidade de vitoria é grande, principalmente por se tratar de um jogo em casa. Mas temos que tomar o cuidado de não pressionar os jogadores. Temos que apenas mostrar para eles a importância de se conseguir uma vitória".
Rhodolfo volta com a confiança do "chefe"
Recuperado de uma lesão sofrida no clássico Atletiba, o zagueiro Rhodolfo retorna ao time titular após duas rodadas fora da equipe. O jogador conta com toda a confiança do treinador atleticano, justamente para dar segurança ao sistema defensivo. "Pelo treino que ele fez, se apresentou bem, com desenvoltura e bem no aspecto físico. Trombou com os atacantes da equipe suplente sem medo e receio. Observei o procedimento dele e se continuar assim nos próximos treinos, vai jogar, sem dúvida. Dar moral é importante. Faz bem para a cabeça dele".
Lopes pede atenção redobrada para o próximo jogo do Atlético, tido como fundamental nesta caminhada final. O Goiás não almeja mais nada na competição e deve vir a Curitiba de "sangue doce", ou seja, jogando sem compromisso com o resultado. Isso pode ser um complicador.
"Acho que quando você enfrenta adversário que não tem mais responsabilidade é pior. O cara entra tranquilo, sabendo que tanto faz perder, ganhar ou empatar. Não gosto de enfrentar times assim. É mais difícil do que enfrentar aquela equipe que almeja alguma coisa".
No domingo, a partir das 18h30, o Furacão recebe o Goiás na Arena da Baixada.
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