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O técnico brasileiro René Simões afirmou que o fato de a Costa Rica disputar o jogo de ida em um estádio com gramado artificial é uma vantagem no confronto com o Uruguai, por uma vaga à Copa do Mundo de 2010.

"É uma superfície que não me agrada, mas os jogadores costarriquenhos estão acostumados a atuar nela e será uma vantagem que iguala a série", afirmou René Simões sobre o piso do estádio Ricardo Saprissa, em San José, palco da primeira partida.

Em declarações ao jornal uruguaio "El Observador", o brasileiro disse que os sul-americanos saem como favoritos na disputa.

O primeiro jogo será em 14 de novembro e a volta acontece quatro dias depois no estádio Centenário, em Montevidéu. Os uruguaios acabaram em quinto nas eliminatórias na América do Sul, e os costarriquenhos foram ficaram em quarto na Concacaf.

René Simões e o uruguaio Marcelo Tulbovitz, preparador físico da Costa Rica, estão na capital uruguaia para definir onde o time ficará hospedado e treinará. O técnico aproveitou para dar uma passada no Brasil, onde conversou com alguns colegas e pediu informação sobre a seleção uruguaia.

Simões afirmou que muito mais que um jogo de futebol estará em disputa nesta repescagem.

"Quando classificamos a seleção da Jamaica para o Mundial da França, em 1998, o ministro do Turismo me disse que era a mesma coisa que um investimento de US$ 800 milhões (R$ 1,3 milhão) em publicidade pela divulgação do país ao participar de uma Copa", comentou.

O treinador destacou ainda a tradição do futebol uruguaio e afirmou que, neste tipo de disputa, este fator pesa muito.

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