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Zebra vinotinto - A Venezuela aproveitou a Copa América das zebras e fez a parte dela. Ontem, no encerramento das quartas de final, a equipe segurou a pressão imposta pelo favorito Chile e passou para a semifinal pela primeira vez na história ao ganhar por 2 a 1. O jogo foi disputado em San Juan. Vizcarrondo abriu o placar para a seleção vinotinto, mas Suazo empatou. Surgiu então o herói do duelo. O lateral Cichero (foto) salvou dois gols chilenos em cima da linha e ainda foi para o ataque consolidar mais um resultado surpreendente na competição | Juan Medina /Reuters
Zebra vinotinto - A Venezuela aproveitou a Copa América das zebras e fez a parte dela. Ontem, no encerramento das quartas de final, a equipe segurou a pressão imposta pelo favorito Chile e passou para a semifinal pela primeira vez na história ao ganhar por 2 a 1. O jogo foi disputado em San Juan. Vizcarrondo abriu o placar para a seleção vinotinto, mas Suazo empatou. Surgiu então o herói do duelo. O lateral Cichero (foto) salvou dois gols chilenos em cima da linha e ainda foi para o ataque consolidar mais um resultado surpreendente na competição| Foto: Juan Medina /Reuters
  • Promessa de musa - Principal atração paraguaia na Copa do Mundo, a musa Larissa Riquelme (foto) chamou a atenção ontem em La Plata. Há quem diga que muitos torcedores preferiram olhar para os dotes da moça a acompanhar o fraco embate entre Brasil e Paraguai pelas quartas de final da Copa América. Antes da partida, ela havia prometido compensar os brasileiros em caso de derrota verde-amarela na competição continental. Larissa afirmou que posaria com o corpo pintado com as cores da seleção pentacampeã mundial dentro do Maracanã. Resta saber se isso incluía a derrota nos pênaltis...

La Plata - O Paraguai alcançou uma façanha ao vencer o Brasil nos pênaltis, ontem à tarde, no Estádio Ciudad de La Plata. Conseguiu chegar às semifinais da Copa América sem ter vencido um jogo sequer no tempo normal. Nas quatro vezes que entraram em campo em solo argentino, os guaranis empataram todas as vezes.

Na estreia, eles ficaram no 0 a 0 diante do Equador, uma das piores equipes da competição. Depois, empataram com o Brasil – estavam vencendo até os 44 minutos do segundo tempo, quando Fred marcou estabelecendo a igualdade em 2 a 2.

E, no último confronto da primeira fase, pelo Grupo B, ante a Venezuela, os paraguaios protagonizaram um vacilo histórico. Venciam por 3 a 1 até os 43 minutos da etapa final. Ao término da partida, um incrível 3 a 3.

Ontem, o placar zerado teve como responsável, em boa parte, o experiente Justo Villar, de 34 anos. O goleiro do espanhol Real Valladolid fez diversas intervenções importantes ao longo dos mais de 120 minutos de bola rolando. Herói da equipe e dos torcedores, ele acabou eleito como o melhor jogador da partida pela organização do torneio.

Duas das defesas foram verdadeiros milagres, ao barrar gols quase certos de Lúcio e Alexandre Pato. Não por acaso, as ações de Villar fizeram a torcida paraguaia – que dividia o estádio com a brasileira pela metade – vibrar como se fossem tentos.

Na decisão por pênaltis, no confronto com Júlio César, considerado um dos melhores arqueiros do mundo, o camisa 1 mostrou precisão ao espalmar o chute ruim de Thiago Silva. Depois, contou com a sorte nas cobranças equivocadas de Elano, André Santos e Fred, todas para longe da meta.

"Nós jogamos uma partida diferente do que queríamos. Tivemos que fazer modificações por contusões, foi muito sacrifício, coração e boa porcentagem do arqueiro. O Brasil jogou muito bem, criou diversas chances, perdeu gols, não foi nada fácil", declarou o técnico paraguaio Gerardo Martino.

O Paraguai foi campeão somente uma vez da Copa América, em 1979, batendo a Colômbia na final. Mais recentemente, entrou para o rol dos principais times sul-americanos, participando das últimas quatro Copas do Mundo. A Albiroja roubou o espaço do tradicional e decadente Uruguai, agora plenamente recuperado, seu principal rival na disputa da taça na Argentina.

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