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O Paraná segue dando indícios de que vai manter – ou até melhorar – o excelente aproveitamento que tinha no Pinheirão mandando os jogos na Vila Capanema. Ontem, no segundo compromisso desde a volta para casa, o time conseguiu a segunda vitória: 2 a 1 sobre a Ponte Preta, com gols de Eltinho e Batista; Tuto marcou para os campineiros.

O resultado teve um valor significativo na tabela do Brasileiro. Pelo menos até as partidas marcadas para hoje, o Tricolor está em quarto lugar com 43 pontos (só perde essa condição se o Santos somar pontos contra o Corinthians logo mais). Se na conta do técnico Caio Júnior eram necessárias no mínimo seis vitórias para a conquista da vaga na Libertadores, agora só faltam cinco.

Nos números, o mais importante para os paranistas é que são pelo menos três pontos de vantagem para o sexto colocado até o fim da rodada – essa diferença será ainda maior se o Cruzeiro não vencer o Internacional nesta quinta-feira.

Os tricolores têm ainda mais motivos para festejar. Não bastando a subida na classificação, os torcedores podem celebrar um triunfo conseguido sem meio time titular. As suspeitas de que o elenco não tem reposição parecem superadas.

Diante da Macaca, os experientes Émerson, Neguette, Edinho e Beto e o ídolo Leonardo não puderam atuar. Entretanto, novatos como o lateral-esquerdo Eltinho e o centroavante Jeffe não comprometeram.

Eltinho, aliás, se consolidou como novo dono da camisa 6. Fez o primeiro gol do jogo – de cabeça, aos 9 da etapa inicial –, marcou, fez tabelas, deu dribles desconcertantes e até chapelou adversários.

"Ele (Eltinho) não vai sair do time. Vai continuar. O Edinho está com um problema de pubalgia e vai ficar em tratamento", confirma o técnico Caio Júnior.

Também vindos do banco, os ex-intocáveis Pierre, Maicosuel e Edmilson deram conta do recado. O defensor Edmilson errou ao cometer um pênalti desnecessário em Luis Mário – convertido por Tuto aos 16 do primeiro tempo – mas se reabilitou com atuação impecável no resto da noite.

"Vou ter muita dor de cabeça para escalar o time a partir de agora. O esquema se encaixou perfeitamente", comemorou o treinador, que pela primeira vez no ano utilizou o 4-4-2.

Atuando na Vila, é nítida a diferença de qualidade do jogo em relação ao esburacado Pinheirão. O número de chances criadas impressionou o técnico tricolor (só no segundo tempo foram 15).

Em meio a tanta pressão, o ponte-pretano Luís Carlos se pendurou na camisa do zagueiro Gustavo na área. Pênalti que Batista coverteu aos 28. Até o fim da partida, o duelo particular entre o goleiro Jean e o atacante Cristiano proporcionou grandes defesas e impediu um placar mais elástico. Domingo, o Paraná pega o Santa Cruz, no Recife.

Em Curitiba

Paraná 2Flávio; Peter, Gustavo, Edmilson e Eltinho; Pierre, Batista, Sandro (João Paulo) e Maicosuel (Henrique); Jeffe (Joelson) e Cristiano.Técnico: Caio Júnior.

Ponte Preta 1Jean; Thiago Matias, Preto (Luis Carlos, depois Vélber) e Régis; Iran (Emerson), Pituca, Ricardo Conceição, Fábio Baiano e Wellington; Tuto e Luis Mário.Técnico: Marco Aurélio.

Árbitro: Leonardo Gaciba da Silva (Fifa-RS). Gols: Eltinho (PR) aos 9, Tuto (PP) aos 16 do 1.º tempo e Batista (PR) aos 28 do 2.º tempo. Amarelos: Pierre (PR); Tiago Matias, Luis Carlos, Iran e Ricardo Conceição (PP). Renda: R$ 62.849. Público: 5.042 pagantes (5.952 total).

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