• Carregando...
Símbolo do primeiro tempo paranista, Ricardinho foi um dos piores em campo e acabou substituído por Cristiano. | Rodrigo Lima/Futurapress
Símbolo do primeiro tempo paranista, Ricardinho foi um dos piores em campo e acabou substituído por Cristiano.| Foto: Rodrigo Lima/Futurapress

Violência paranista castigada com derrota e retorno à ZR

A derrota paranista foi definida no primeiro tempo pelo grande número de faltas e pelo mau futebol apresentado. Enquanto o Bragantino era melhor, o Tricolor parava o jogo com violência, propiciando diversos cruzamentos das laterais. Até que o provável aconteceu.

Em cobrança de falta, aos 19, Danilo Bueno bateu fraco, mas o goleiro Mauro não conseguiu chegar na bola e o Bragantino abriu o placar. Depois disso, foi a vez de os donos da casa abusarem da violência para parar o Tricolor.

A diferença foi que o time paulista soube aproveitar os contra-ataques. Em um deles, aos 37, o atacante Nunes ampliou, depois de passar pelo Daniel Marques e contar com um desvio dele para enganar o goleiro.

No segundo tempo, o Tricolor melhorou e dominou o jogo. Mas novamente no contra-ataque o Bragantino marcou, matando a partida. Aos 26, Nunes saiu na cara do goleiro, Mauro conseguiu defender, mas o rebote tocou na mão do atacante e acabou no fundo da rede. Goleada definida e Tricolor de volta à zona de rebaixamento. (RM)

Uma atuação medíocre no primeiro tempo, sem um chute sequer no gol adversário, determinou a derrota por 3 a 0 do Paraná para o Bragantino, ontem, em Bragança Paulista. Foi o quinto revés seguido como visitante do Tricolor – em toda o time sofreu três gols –, de volta à zona de rebaixamento. É o 18º, com 23 pontos.

Após a partida, o desanimado técnico Paulo Comelli confessou ter ficado assustado com o desempenho nos 45 minutos iniciais.

"O primeiro tempo deixou todo mundo preocupado. Preocupou a mim, a diretoria, a imprensa e aos torcedores. Assustou mesmo", afirmou, endossando um discurso do presidente Aurival Correia. "Realmente o primeiro tempo não existiu, o Paraná não entrou para o jogo. Foi uma partida em que o Paraná jogou mal no primeiro tempo e perdeu", resumiu o dirigente.

Como contra o Avaí e o Fortaleza, o goleiro Mauro novamente foi um dos principais pontos negativos do Paraná. Depois de não conseguir defender uma falta relativamente fácil no primeiro gol do Bragantino, ainda colocou a culpa na zaga. "Eu procurei ficar no meu canto. A barreira não saltou e dificultou a minha defesa" relatou, na saída para o intervalo de jogo.

Mas no segundo tempo o goleiro não teve a quem culpar quando cedeu o rebote no terceiro gol dos donos da casa. Soma-se a isso um lance absurdo, em que a bola passou entre as suas mãos e pernas, mas por sorte foi para fora. "É um momento, vai passar", garantiu o camisa 1 paranista.

Comelli admitiu rever a titularidade do experiente goleiro. "A gente vai analisar e ver os gols que foram tomados. Podemos tomar uma decisão, para ver se falhou ou não. Ele tinha feito um bom jogo contra o Marília, então não tinha por que tirá-lo. Infelizmente, alguns lances não estão dando certo para nós e, para nosso azar, as bolas estão entrando" analisou.

Partindo do goleiro, a equipe toda foi mal na etapa inicial. "Eu senti o cansaço hoje (ontem), não joguei bem, errei alguns passes que eu não sou de errar. A equipe estava meio apática, não sei se sentiu o cansaço. Na verdade ninguém jogou nada e o Bragantino passou por cima mesmo" definiu o atacante Leonardo.

Agora, Comelli terá pela primeira vez uma semana inteira para trabalhar, já que o Tricolor só volta a jogar na próxima terça-feira, contra o Ceará, em Fortaleza. Para este jogo, o treinador não contará com os zagueiros Leandro e Daniel Marques, além do volante e capitão Agenor, todos suspensos pelo terceiro cartão amarelo.

* * * * * * *

Em Bragança Paulista

Bragantino

Gilvan; César Gaúcho (Fernando), Gustavo e Marcelo Godri; Viola, Danilo Bueno, Adriano, Malaquias (Marcinho) e Pará; Davi (Celinho) e Nunes. Técnico: Marcelo Veiga.

Paraná

Mauro; Murilo, Daniel Marques, Leandro e Fabinho; Agenor, Pituca, Giuliano (Fabrício) e Gláucio; Leonardo (Éder) e Ricardinho. (Cristiano). Técnico: Paulo Comelli.

Estádio: Marcelo Stefani. Árbitro: Francisco de Assis Almeida Filho (CE). Amarelos: Agenor, Leonardo, Leandro, Daniel Marques, Pituca (P); César Gaúcho, Marcelo Godri, Celinho (B). Gol: Danilo Bueno, aos 19/1º (B), Nunes, aos 37/1º e aos 26/2º (B). Público: 2016 pagantes. Renda: R$ 17.797,00.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]